De acordo com relatório Digital 2025 do DataReportal, Portugal tinha 7.49 milhões de perfis em redes sociais em janeiro de 2025.
De acordo com relatório Digital 2025 do DataReportal, Portugal tinha 7.49 milhões de perfis em redes sociais em janeiro de 2025.Imagem gerada por IA pelo Canva.

Dos mais influentes às mais utilizadas, veja os principais nomes e números das redes sociais em Portugal

A 30 de junho assinala-se o Dia Mundial das Redes Sociais, ferramentas em que há 7,49 milhões de perfis registados no país.
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Assinala-se esta segunda-feira, 30 de junho, o Dia Mundial das Redes Socias. A data foi criada em 2010 pelo site Mashable, uma plataforma de mídia digital e entretenimento, com o objetivo de reconhecer a revolução digital que estas ferramentas trouxeram a várias esferas da nossa vida.

São vários os estudos e rankings que podem ser analisados quando o tema são redes sociais. Eis alguns dos principais e mais atuais, que apontam dados do cenário nacional atual no que toca ao uso destas ferramentas.

Portugal regista 7,49 milhões de perfis nas principais redes socias, número que representa 71,9% do total da população do país, um crescimento de 0,8% face a janeiro de 2024. Os dados são do relatório Digital 2025 do DataReportal, que faz um raio-x ao mundo digital global.

Deste total de contas, mais da metade - 51,6% - são perfis de mulheres, contra 48,4% do sexo masculino. O relatório também mostra que 80,8% de todas as pessoas que utilizam a internet em Portugal têm uma conta em pelo menos uma rede social.

E quais são as plataformas com mais utilizadores segundo o DataReportal?

  1. YouTube: 7.49 milhões de utilizadores.

  2. Facebook: 6.20 milhões de utilizadores.

  3. Instagram: 6.00 milhões de utilizadores.

  4. LinkedIn: 5.60 milhões de utilizadores.

  5. TikTok: 3.68 milhões de utilizadores acima dos 18 anos.

No entanto, quando a métrica é a frequência de utilização, o domínio em Portugal é do Instagram. De acordo com a edição de 2024 do estudo Os Portugueses e as Redes Sociais, produzido pela Marktest, esta rede social é a mais acessada por 34,2% dos portugueses. Em seguida, vem o WhatsApp, com 27,2% de frequência de uso, e o Facebook, com 20,9%.

Quando o assunto passa a ser influência, as redes sociais despontam como o espaço para onde as grandes marcas - e não só - apontam. No cenário nacional, o estudo Figuras Públicas e Digital Influencers de 2025, também da Marktest, aponta Ana Garcia Martins, a autora do blogue "A Pipoca Mais Doce" como a personalidade de redes sociais preferida dos portugueses.

A 'pipoca' divide o top 3 da preferência com Madalena Abecasis, em segundo lugar, e Ricardo Fazeres, ou 'RicFazeres', a completar o pódio dos preferidos.

Mas será que os preferidos são considerados os mais influentes? Segundo o ranking da Forbes Portugal, não. No top 10 de 2024 da revista com os maiores influenciadores do país estão:

  1. Margarida Corceiro, atriz.

  2. António Castro, estrela do TikTok.

  3. Kelly Bailey, atriz.

  4. Bárbara Bandeira, cantora.

  5. Lourenço Ortigão, ator.

  6. Diogo “Windoh” da Silva, criador de conteúdo digital.

  7. Paulo “Wuant” Borges, cantor e criador de conteúdo digital.

  8. Rita Pereira, atriz.

  9. Pedro Barroso, ator.

  10. Cristina Ferreira, apresentadora.

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Para o consumo de notícias, os portugueses preferem o Facebook, segundo o Digital News Report deste ano do Observatório da Comunicação, com 34% dos utilizadores a referir que consomem conteúdo noticioso nesta rede social. Em segundo lugar, o Whatsapp e o Instagram, ambos com 21%, e em terceiro o YouTube, com 17%.

O relatório diz que o TikTok "é usado por apenas 9% das pessoas para consumo noticioso, sugerindo que o seu papel enquanto fonte de informação ainda é secundário, embora com potencial de crescimento entre públicos mais jovens".

Entre o público que busca conteúdo noticioso nas redes sociais, "a atualização noticiosa e de última hora é o tipo de conteúdo que mais atrai a atenção (29% dos utilizadores), com especial destaque no Facebook (36%) e no TikTok (35%), o que sublinha a importância destas redes na disseminação rápida de informação e notícias de última hora. Também o YouTube (26%) e o X (antigo Twitter) (22%) mantêm algum peso nesse tipo de conteúdo, embora com valores ligeiramente inferiores", lê-se no relatório.

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