PM pede auditoria independente da UE para apurar causas do apagão. Cinco mortes em Espanha associadas ao corte
Cinco mortes em Espanha estão a ser associadas ao apagão
As autoridades espanholas investigam a causa de cinco mortes no país na segunda-feira que estarão relacionadas com o apagão na Península Ibérica.
Uma família de três pessoas com idades entre os 56 e os 81 anos foi encontrada morta em casa numa localidade de Ourense, na Galiza (norte de Espanha), por alegada intoxicação com monóxido de carbono.
Segundo a autarquia local e a força policial Guarda Civil, está a ser investigada a possibilidade de a intoxicação ter sido provocada pela má combustão de um gerador de energia usado pela família durante o apagão.
As vítimas são um casal e o filho e os cadáveres foram encontrados hoje em casa pelos bombeiros.
Num bairro de Madrid, morreu na segunda-feira à noite uma mulher de 52 anos num incêndio na casa onde vivia.
Segundo a Polícia Nacional de Espanha, as primeiras investigações indicam que o fogo, declarado por volta das 22:00 locais (21:00 em Lisboa), foi provocado por uma vela, num momento em que a eletricidade estava ainda a ser reposta em algumas zonas de Madrid.
Numa localidade de Valência, morreu uma mulher de 46 anos que dependia de uma máquina de oxigénio para respirar. Segundo informações divulgadas pela polícia valenciana, a mulher morreu depois de, alegadamente, a máquina de que dependia ter ficado sem energia.
No entanto, fontes dos serviços de saúde locais revelaram que se tratava de uma pessoa com várias patologias e que só precisava de usar a máquina de oxigénio durante algumas horas do dia.
Bombeiros responderam entre as 11:30 e 20:00 de segunda-feira a mais de 2200 ocorrências
Os bombeiros responderam entre as 11:30 e as 20:00 de segunda-feira a mais de 2200 ocorrências, indicou hoje a Proteção Civil, avançando que as corporações mantiveram “o normal funcionamento” desde o início do apagão elétrico.
O esclarecimento da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) surge após a Lusa noticiar, citando o presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses (LPB), que a ANEPC tinha colocado os bombeiros em alerta às 20:00 de segunda-feira, quando algumas zonas do país já tinham luz elétrica e mais de oito horas depois do apagão.
Segundo António Nunes, o alerta laranja (o segundo mais grave de uma escala de quatro) vigora entre às 20:00 de segunda-feira e as 00:00 de hoje.
“Os bombeiros mantiveram desde o primeiro minuto do evento o seu normal funcionamento, tendo respondido, até às 20 horas, a mais de 2. 200 ocorrências” refere a ANEPC, confirmando que o alerta laranja foi decretado ao fim do dia de segunda-feira.
Lusa
Proteção Civil justifica alerta laranja só ao fim do dia para aumentar resposta
A Proteção Civil justificou hoje a ativação do estado de alerta laranja só ao fim do dia de segunda-feira com o aumento da capacidade de resposta operacional para fazer face às previsíveis ocorrências durante a noite e madrugada.
Num comunicado sobre o ponto de situação da falta da rede elétrica na segunda-feira, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) refere que desde o primeiro momento ativou os mecanismos previstos no âmbito do Sistema Integrado de Operações de Proteção e Socorro, designadamente o Centro de Coordenação Operacional Nacional (CCON) que a partir das 13:30 reuniu os diversos agentes de proteção civil, entidades com dever de cooperação e responsáveis pelas infraestruturas críticas.
A Proteção Civil avança que no âmbito dos CCON foram desenvolvidas várias determinações operacionais, nomeadamente “a emissão às 19:30 do comunicado técnico operacional de incremento do Estado de Alerta Especial para nível laranja para aumento da capacidade de resposta operacional para fazer face ao previsível aumento de ocorrências no período da noite e madrugada”.
O presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses (LPB) já tinha afirmado à Lusa que a ANEPC tinha colocado os bombeiros em alerta às 20:00 de segunda-feira, quando algumas zonas do país já tinham luz elétrica e mais de oito horas depois do apagão.
Lusa
Transplante renal cruzado entre Portugal e Espanha teve de ser adiado
Uma operação de transplante renal cruzado entre Portugal e Espanha, prevista para hoje, teve de ser adiada para quinta-feira devido ao corte de energia na segunda-feira, disse hoje à Lusa o coordenador nacional de Transplantação.
Nuno Gaibino adiantou que, apesar dos constrangimentos causados pelo corte de energia que afetou a Península Ibérica, este foi o único transplante que teve de ser adiado.
“Envolveu uma situação muito complexa, essencialmente, porque estamos a falar de uma atividade programada na área da transplantação que não dependia apenas de nós, país. Dependia, essencialmente de um programa de doação cruzada, nomeadamente, da transplantação renal que tínhamos programado para o dia de hoje”, disse o médico.
O coordenador nacional de Transplantação do Instituto Português do Sangue e Transplantação contou que este transplante já estava programado há semanas e que “os recetores têm alguma complexidade” e já teriam de estar a fazer a terapêutica de imunossupressão para realizar o transplante.
Mas perante a situação, e depois de conversações entre a Coordenação Nacional de Transplantação, os conselhos de administração dos hospitais correspondentes, e com a Organização Nacional de Transplantação Espanhola, foi decidido adiar o transplante para 1 de maio, “com toda a articulação devida entre dois hospitais de dois países diferentes” e a cooperação da Força Aérea Portuguesa e da sua congénere espanhola.
Lusa
Proteção Civil só colocou bombeiros em alerta às 20h00 de segunda-feira
A Proteção Civil só colocou os bombeiros em alerta às 20h00 de segunda-feira, quando algumas zonas do país já tinham luz elétrica e mais de oito horas depois do apagão, disse hoje o presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses (LPB).
António Nunes avançou à Lusa que a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) colocou o dispositivo em alerta laranja (o segundo mais grave de uma escala de quatro) às 20h00 de segunda-feira, estado que se prolonga até às 00h00 de hoje.
O presidente da Liga, que representa mais de 400 associações humanitárias de bombeiros voluntários do país, afirmou que as corporações de bombeiros só foram colocadas em alerta às 20h00 de segunda-feira, quando o apagão geral de energia aconteceu às 11h30 e numa altura em que algumas zonas do país já tinham luz elétrica.
A Lusa confirmou também junto de uma corporação de bombeiros que o alerta laranja chegou já passava das 20h00.
Lusa
Espanha a caminho de recuperar "plena normalidade" confirma, Sánchez
O primeiro-ministro de Espanha, Pedro Sánchez, disse hoje que o país “caminha com passos firmes para a recuperação da plena normalidade" depois do apagão de segunda-feira que atingiu toda a Península Ibérica.
"Espanha, felizmente, e com todas as cautelas, está a superar o pior da crise", disse Sánchez, numa conferência de imprensa em Madrid, no palácio da Moncloa, a sede do Governo espanhol.
O abastecimento de eletricidade foi totalmente reposto hoje de manhã em todo o território de Espanha continental e o sistema superou o primeiro pico de consumo do dia às 08:35 locais (07:35, hora de Lisboa), encontrando-se normalizado, segundo as autoridades espanholas.
Sánchez considerou que "o sistema reagiu com agilidade" e "mostrou grande capacidade de recuperação" nas últimas 24 horas, perante um apagão inédito.
Lusa
Pedro Nuno Santos diz que "o mais grave é que também tivemos um apagão no Governo"
O secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, acusou o Executivo de Luís Montenegro de ter demonstrado falha de liderança aquando da falha de eletricidade em todo o território nacional que ocorreu cerca das 11h35 desta segunda-feira. "O mais grave é que também tivemos um apagão no Governo", disse, numa declaração pública, apontando-lhe falta de liderança quando o país mais precisava.
Recordando que o responsável máximo da Proteção Civil é o primeiro-ministro, Pedro Nuno Santos disse que "durante horas milhões de pessoas ficaram sem acesso a informação fiável, sem orientações claras, quando o que se esperava era uma resposta célere".
Pedro Nuno Santos revelou que "o Governo falhou". "Falhou na comunicação e, sobretudo, no dever de proteger e informar os cidadãos em tempo útil. Faltou uma voz de comando e serenidade", referiu
"É nas dificuldades que se avalia a verdadeira liderança e não a tivemos. O primeiro-ministro falou ao início da tarde. Falou mas não disse nada de relevante. Nada que fizesse serenar as dúvidas e incertezas das pessoas. Estivemos bastante tempo com notícias falsas e alarmantes a circular", acrescentou.
“As experiências dos últimos meses já mostraram quão incompetente este Governo é na gestão dos momentos de crise. O que ontem se viveu fez-nos lembrar os incêndios de 2024 e a mais recente crise no INEM. Momentos críticos em que o Governo desapareceu", disse ainda.
Montenegro defende Castro Almeida, mas admite que "não há indício nenhum" de ciberataque
O primeiro-ministro Luís Montenegro defendeu o seu ministro Adjunto e da Coesão Territorial, Castro Almeida, que na segunda-feira, pouco depois do apagão da rede elétrica, admitiu poder tratar-se de um ciberataque.
"Estava a ser entrevistado por outras razões e foi-lhe perguntado se afastava essa causa específica, e o senhor ministro disse o que podia dizer. Não podia afastar nenhuma causa, incluindo essa. E é verdade, pois naquela altura não havia ninguém que pudesse dizê-lo", disse Montenegro.
O primeiro-ministro esclareceu ainda que, "em bom rigor, até esta altura ninguém pode dizer qual foi a origem, mas já há elementos suficientes para se dizer que não há nenhum indício que aponta para que tenha havido uma manipulação no ciberespaço como causa primária para o desequilíbrio na rede que depois levou ao apagão". E voltou a dizer que Castro Almeida "não especulou".
Conselho de Ministros alarga prazo de obrigações fiscais e inscrição no voto antecipado
O primeiro-ministro Luís Montenegro anunciou que o Conselho de Ministros, que vai contrinuar a decorrer nesta tarde de terça-feira, decidiu alargar o prazo para o cumprimento de obrigações fiscais que terminavam na segunda-feira, com os contribuintes a terem a possibilidade de fazer os pagamentos até ao final desta quarta-feira.
Por outro lado, o prazo para a inscrição no voto antecipado para as legislativas de 18 de maio foi prorrogado até ao final desta terça-feira, sendo mais apertado do que no caso das obrigações fiscais "por razões operacionais". Em causa estará a participação de doentes internados e reclusos.
Depois de ter vincado a "resposta positiva, forte e eficaz a uma situação grave, inédita e inesperada", provocada pelo apagão da eletricidade em todo o território nacional, ocorrida cerca das 11h35 de segunda-feira, o primeiro-ministro destacou que na manhã desta terça-feira estavam ligados todos os 6,4 milhões de clientes do sistema elétrico. E que apenas 15 agrupamentos escolares tiveram problemas nesta terça-feira, sendo possível "uma reabertura quase na plenitude" das escolas públicas.
"Conseguimos fazer o reinício do sistema de produção de energia, que está a funcionar de forma autónoma", disse Luís Montenegro, salientando que o "restabelecimento foi mais rápido em Portugal do que está a acontecer em Espanha", apesar de esse país ter "uma situação mais favorável, à partida", tendo em conta que beneficia de interligações com as redes de França e de Marrocos.
Governo vai pedir auditoria independente para apurar causas do apagão
Luís Montenegro anunciou esta terça-feira, após a reunião do Conselho de Ministros, que Governo vai solicitar à agência de cooperação dos reguladores de energia da União Europeia "a realização de uma auditoria independente aos sistemas elétricos dos países afetados para o apuramento cabal das causas que tiveram na origem desta situação". "Precisamos de respostas tão rápidas quanto urgentes", vincou Montenegro.
O PM destacou ainda que "o país teve uma resposta altamente positiva e forte face a uma circunstância que foi grave, inédita e inesperada", agradecendo aos portugueses e a todos os profissionais que continuaram a trabalhar.
SIRESP continua hoje com dificuldades na PSP, bombeiros e INEM
A rede SIRESP continuava hoje de manhã a funcionar com dificuldades nos comandos da PSP de Bragança, Braga, Porto, Portalegre e Coimbra, no INEM e em algumas corporações de bombeiros da região Norte, segundo fontes destas autoridades.
Fonte oficial da PSP indicou à Lusa que o Sistema Integrado de Redes de Emergência e Segurança de Portugal (SIRESP) está a funcionar, mas com dificuldades naqueles cinco comandos distritais da PSP.
Fonte ligado ao INEM avançou também à Lusa que na região Norte o INEM e os bombeiros estão com problemas no acesso ao SIRESP por falta de rede.
Segundo a PSP, a eletricidade e os telefones estão a funcionar em todas as esquadras do país.
Também o presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses disse à Lusa que a rede SIREP entrou “em degradação” ao final da tarde de segunda-feira em determinados pontos do país, nomeadamente na cidade de Lisboa onde alguns rádios não funcionaram.
Lusa
E-Redes alerta para eventuais burlas e diz que é desnecessária intervenção nos contadores
A E-Redes alertou hoje para eventuais burlas na sequência do apagão de segunda-feira e sublinhou que não é necessária intervenção nos contadores de eletricidade, nem é cobrado diretamente aos clientes qualquer valor quando são feitas estas deslocações.
“O Operador de Rede de Distribuição sublinha que, exceto em casos de comunicação prévia, não é necessária nenhuma intervenção junto dos contadores de eletricidade e reforça que nunca será cobrado diretamente aos clientes qualquer valor quando são feitas estas deslocações”, informou a E-Redes, em resposta escrita à Lusa.
O operador alertou, assim, os clientes para eventuais situações de burla que possam acontecer na sequência do corte de eletricidade que afetou a Península Ibérica e parte do território francês, na segunda-feira.
Caso seja necessária a deslocação de técnicos junto do contador de eletricidade, haverá uma comunicação prévia ao cliente via canais oficiais, vincou a E-Redes.
Lusa
Maioria de parques de estacionamento e semáforos de Lisboa a funcionar
A maioria dos parques de estacionamento de Lisboa geridos pela EMEL “encontra-se já em funcionamento”, informou hoje a empresa, referindo ainda que já foram repostos 98% dos semáforos da cidade, afetados pela falha de energia registada na segunda-feira.
Num ponto de situação atualizado às 11:00, a EMEL - Empresa Municipal de Mobilidade e Estacionamento de Lisboa refere que apenas oito dos 570 cruzamentos da cidade “estão com intervenções em curso”.
Dos 37 parques de estacionamento sob a sua gestão, persistem “constrangimentos operacionais” nos de Alcântara, Alto dos Moinhos, Ameixoeira, Avenida Lusíada, Campo das Cebolas, Casal Vistoso, Colégio Militar e Universidade.
A empresa acrescenta que “a rede de bicicletas partilhadas GIRA está a funcionar”, mas 19 das 192 estações ainda não recuperaram as comunicações.
No que diz respeito à acessibilidade pedonal, o funicular e todos os elevadores estão operacionais, com exceção do de Entrecampos, “que ainda tem uma intervenção em curso”.
A aplicação ePark e os parquímetros estão a funcionar normalmente, bem como os postos de carregamento elétrico e os controlos de acesso aos bairros históricos.
A EMEL garante que está “a desenvolver todos os esforços para restabelecer, com a maior celeridade, o normal funcionamento” de todos os seus serviços.
Lusa
"Assegurámos em muitos hospitais o combustível", disse Carlos Moedas
Carlos Moedas referiu-se ainda ao funcionamento dos hospitais da capital durante o apagão. "Assegurámos em muitos hospitais o combustível", disse, referindo-se concretamente a "três mil e 500 litros de combustível".
"Estamos a falar do Hospital Curry Cabral, Hospital São José, da Maternidade Alfredo da Costa ou da Dona Estefânia, do Instituto do Sangue, onde foi a Câmara Municipal que esteve presente".
Moedas disse que "mais ou menos por volta das 02h00", estavam a funcionar o túnel do Marquês e o túnel João XXI. Às três da manhã, a rede de semáforos estava a funcionar quase na totalidade.
"Lisboa levantou-se na normalidade", disse, referindo-se às escolas, aos mercados municipais. ação social e às equipas de rua que prestam apoio às pessoas em situação de sem abrigo.
"A cidade está na sua normalidade. É um evento que nunca tinha acontecido", admitiu Carlos Moedas.
Carlos Moedas: "Quase 200 ocorrências" na cidade de Lisboa
Presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas, fala em "quase 200 ocorrências" na cidade, muitas das quais de "pessoas que ficaram fechadas em elevadores".
Moedas agradeceu a todos os que ajudaram a repor serviços na capital. Estiveram 300 operacionais no terreno, disse autarca.
"Fomos nós, Câmara de Lisboa, que conseguimos garantir o transporte dos lisboetas. Sem a Carris não tínhamos conseguido", disse. "Dei a ordem imediata [à Carris] para não cobrar bilhete, ou seja que todas as pessoas pudessem viajar sem pagar bilhete", afirmou ainda Moedas.
De acordo com o presidente da Câmara de Lisboa, a Carris assegurou o transporte de "milhares de lisboetas, de turistas (...)".
ANA diz que operação nos aeroportos está a decorrer com normalidade
A operação nos aeroportos nacionais está hoje a decorrer com normalidade, embora persistam alguns impactos relacionados com os voos cancelados ou atrasados de segunda-feira, devido ao apagão, e afluência elevada para entrega de bagagens, avançou a ANA.
“A operação nos aeroportos portugueses está a decorrer com normalidade, com todos os sistemas operacionais a funcionarem”, adiantou a gestora aeroportuária, em comunicado.
No Porto e em Faro, as operações decorrem regularmente, ainda com alguns impactos relacionados com os voos cancelados ou atrasados do dia anterior, enquanto no aeroporto de Lisboa a “recuperação dos voos de ontem [segunda-feira] apresenta maiores desafios, mas a situação está controlada”, detalhou a ANA.
A gestora dos aeroportos indicou também uma elevada afluência nos balcões das companhias aéreas, para reagendamento de voos, e de serviços de assistência em terra (‘handling’), para entrega de bagagens.
Assim, indicou, está a ser implantado, no aeroporto de Lisboa, um plano para tratamento das bagagens articulado com as várias entidades, sendo que “os passageiros vão começar a ser contactados pelas companhias aéreas com informação sobre a entrega da sua bagagem”.
Um corte generalizado no abastecimento elétrico afetou na segunda-feira, desde as 11:30, Portugal e Espanha, continuando sem ter explicação por parte das autoridades.
Aeroportos fechados, congestionamento nos transportes e no trânsito nas grandes cidades e falta de combustíveis foram algumas das consequências do “apagão”.
Lusa
Portal das Finanças 'em baixo' e decorrem trabalhos para repor sistema
Os contribuintes continuam esta terça-feira sem conseguir aceder ao Portal das Finanças, cujos sistemas informáticos foram afetados pela falha energética ocorrida na segunda-feira, estando ainda a decorrer trabalhos para os repor, segundo o Ministério das Finanças.
“Neste momento, decorrem ainda os trabalhos para repor, assim que possível, o Portal das Finanças e os sistemas informáticos que suportam o atendimento ao público, por forma a garantir a segurança e a normalidade do funcionamento da AT”, disse fonte oficial do Ministério das Finanças.
Na mesma resposta à Lusa, o Ministério das Finanças refere que a falha generalizada no abastecimento de energia que afetou o território nacional na segunda-feira “prejudicou o funcionamento dos sistemas informáticos da Autoridade Tributária e Aduaneira”, sem que se tenha, no entanto, “verificado qualquer anomalia quanto à integridade da informação detida pela AT”.
Lusa
Governo faz ponto da situação na Justiça. Citius a funcionar, "mas com instabilidade de rede"
O Governo fez novo ponto da situação, mas referente à justiça, nas redes sociais, indicando que a "informação reporta-se ao momento em que é publicada".
"A situação é dinâmica e exige atualizações constantes". Mantenha-se a par, seguindo-nos", referiu o Executivo.
Ponto da situação na Carris:
"Não há indícios de ataque na origem do apagão", refere Governo.
Eurodeputada do CDS propõe debate urgente no Parlamento Europeu sobre interconexões energéticas
A Eurodeputada Ana Miguel Pedro defendeu esta terça-feira a realização urgente de um debate no Parlamento Europeu sobre a vulnerabilidade energética da Península Ibérica, na sequência do apagão que afectou ontem Portugal e Espanha.
“A crise de ontem demonstrou de forma clara que a ausência de interconexões robustas limita significativamente a capacidade de resposta a eventos extremos e coloca em risco a segurança energética e o funcionamento do mercado interno da energia. Ficou demonstrado que, numa sociedade moderna, não são necessárias armas para gerar disrupção - basta comprometer o fornecimento eléctrico. Se não reforçarmos as interligações, estaremos a deixar a Europa vulnerável perante futuras ameaças.” alertou Ana Miguel Pedro.
Viseu regressa ao normal, hospital incluído
A cidade de Viseu regressou hoje à normalidade depois do apagão energético de segunda-feira e o hospital central da cidade levantou o plano de contingência.
O plano de contingência que a Unidade Local de Saúde (ULS) Viseu Dão Lafões ativou na tarde de segunda-feira “foi levantado às 22:00”, disse hoje à agência Lusa fonte hospitalar e “está a correr tudo com normalidade” na instituição.
“Hoje amanhecemos com a mesma normalidade com que acordámos ontem [segunda-feira]. Conseguimos restabelecer tudo a partir das 21:30, quando a energia regressou e de imediato tivemos equipas a trabalhar em contínuo no sentido de repor tudo o que havia a repor”, assegurou à agência Lusa, por outro lado, o vice-presidente da Câmara, João Paulo Gouveia.
Na gestão da água e no trânsito “tudo correu com normalidade”, a iluminação pública foi “sendo reposta com rapidez” e “até a limpeza urbana foi imediata, principalmente depois do desfile académico que ocorreu na tarde de ontem [segunda-feira] e que correu sem qualquer alteração à programação”.
O vice-presidente da Câmara de Viseu disse que a proteção civil municipal reuniu pela hora de almoço de segunda-feira para “debater a estratégia de trabalho, tudo funcionou e não há nada a registar”.
“Estivemos sempre em diálogo com as forças de segurança, montámos uma rede de transporte de combustível, com um camião, para um conjunto de geradores municipais, para outros contratados no imediato e para os de unidades de saúde. Felizmente, não foi preciso”, registou o responsável.
João Paulo Gouveia disse ainda que “não houve falha no abastecimento de água, com exceção de um ou outro local, em pontos mais altos em que a pressão não era a suficiente, mas em minutos foi resolvido”.
Lusa
Transição energética deve ser feita em paralelo com rede mais robusta - APREN
A Associação Portuguesa de Energias Renováveis (APREN) considerou hoje, em declarações à Lusa, que o apagão de segunda-feira mostrou que a transição energética deve ser feita em paralelo com a construção de uma rede mais robusta, interligada e avançada.
“A transição energética não pode ocorrer à margem de uma estratégia clara de investimento em rede elétrica de distribuição e transporte bem como em sistemas de armazenamento e flexibilidade do sistema elétrico”, defendeu o presidente da APREN, Pedro Amaral Jorge, em declarações enviadas à Lusa, na sequência do corte de energia elétrica que deixou o país às escuras durante cerca de 11 horas, na segunda-feira, e que afetou também Espanha e parte do território francês.
Para a associação, a falha geral de eletricidade “mostrou que o caminho para um sistema elétrico mais limpo deve ser feito em paralelo com a construção de uma rede mais robusta, interligada e tecnologicamente avançada”.
A APREN realçou que o objetivo de assegurar a soberania energética europeia “só pode ser alcançado com recurso a energia de fontes renováveis”, defendendo três eixos fundamentais de atuação.
O primeiro, elencou, passa pelo reforço das interligações elétricas com a Europa, melhorando a conectividade entre os países, como “condição essencial para um sistema mais equilibrado e preparado para responder a situações de crise”.
Adicionalmente, a associação defendeu a necessidade de aumentar a capacidade renovável europeia, reforçando a redundância do sistema e garantindo que as redes acompanham a expansão das renováveis, de modo a que a transição energética aconteça de forma “segura e eficaz”.
Por último, o terceiro eixo de atuação prende-se com o investimento nas redes elétricas e na sua gestão e administração, “para que sejam capazes de integrar volumes crescentes de produção renovável e responder sem falhas a variações rápidas no consumo e na produção de eletricidade”.
“Nem as renováveis estiveram na origem do incidente, nem fizeram demorar a sua resolução, conforme aliás confirmado por vários especialistas nas últimas horas”, vincou Pedro Amaral Jorge.
A APREN enalteceu ainda a “rápida atuação da REN – Redes Energéticas Nacionais, que conseguiu repor uma parte significativa do fornecimento elétrico num curto espaço de tempo, garantindo a estabilidade do sistema e evitando consequências mais graves”.
Lusa
NOS totalmente operacional
"A rede da NOS está totalmente operacional e a situação encontra-se estabilizada", garantiu hoje a empresa em comunicado.
"As equipas da NOS trabalharam durante a noite para garantir as reconfigurações de rede necessárias ao funcionamento pleno dos serviços. A NOS continuará a monitorizar atentamente a estabilidade da rede e eventuais impactos residuais da falha de energia registada", diz a nota enviada às redações.
Moedas faz balanço às 12h30
O presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas, vai fazer um ponto de situação sobre apagão às 12h30.
Serviços da MEO repostos quase na totalidade
A MEO informou que repôs os serviços "quase na totalidade, existindo apenas algumas situações pontuais que estão em fase de resolução durante o dia".
Red Elétrica descarta ciberataque
A empresa espanhola Red Elétrica descartou esta terça-feira, que o apagão da véspera tenha sido provocado por um ciberataque.
"Podemos concluir que não houve intrusão na rede elétrica", disse Eduardo Prieto em conferência de imprensa.
PSP sem registo de situações de alteração grave da ordem pública
A PSP diz que "o ponto de situação neste momento é francamente positivo".
Emm comunicado, a PSP informa que "não tem neste momento situações de preocupação ao nível da paz, ordem e tranquilidades públicas na sua área de responsabilidade territorial, não tendo registado quaisquer situações de alteração grave da ordem pública, ou ilícitos criminais de relevo durante este período de exceção".
Situação normalizada nos hospitais
O corte generalizado de energia de segunda-feira obrigou a adiar milhares de consultas, cirurgias e tratamentos que terão de ser reprogramados em vários hospitais, mas hoje a atividade já regressou ao normal, segundo os administradores hospitalares.
Em declarações à agência Lusa, o presidente da Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares (APAH), Xavier Barreto, disse que não foi preciso desmarcar a atividade programada para hoje e que as unidades terão agora de recuperar o que foi perdido na segunda-feira.
“Os doentes de ontem [segunda-feira] vamos remarcar e estamos hoje mesmo a apurar essas listas e a remarcá-las, em conjunto com as nossas equipas e com os nossos médicos”, disse.
O responsável explicou que houve alguns momentos tensos na segunda-feira por causa da necessidade de reabastecimento de combustível para os geradores dos hospitais, pois nem todos tinham a mesma autonomia.
Voos cancelados e atrasos de horas mantêm-se nos aeroportos
O apagão de segunda-feira na Península Ibérica continua hoje de manhã a ter influência nos voos em diversos aeroportos do continente, com Lisboa a ver canceladas várias ligações e a ter atrasos de várias horas nas chegadas e partidas.
No aeroporto Humberto Delgado (Lisboa), segundo a informação disponível no ‘site’, cerca das 09:00, foram canceladas várias ligações, como o voo que estava previsto para Londres, às 06:40, para Frankfurt (06:45), Varsóvia (07:05), Bruxelas (07:15), Milão (07:15), Berlim (07:55), Montreal (08:25), entre outros.
Das partidas previstas, muitas estão com atrasos de várias horas.
Nas chegadas, há atrasos que chegam às quatro horas e vários voos de diversas companhias que deveriam ter aterrado hoje de manhã foram cancelados.
No aeroporto do Porto os atrasos são menores e nas partidas foram cancelados hoje de manhã pelo menos os voos que estavam previstos para Bruxelas (09:20) e Newark (12:35).
Vodafone recuperou serviço em todo o país
A Vodafone informou hoje que recuperou o seu serviço em todo o país, na sequência do apagão ocorrido na segunda-feira, existindo “pequenos focos de perturbação na rede”, que espera recuperar ao longo do dia.
“A Vodafone recuperou o seu serviço em todo o País, mantendo apenas pequenos focos de perturbação na rede, sendo esperada recuperação ao longo do dia”, informou a operadora.
Aguiar-Branco convoca reunião entre partidos e Governo para hoje às 14:00
O presidente da Assembleia da República convocou os partidos com representação parlamentar para uma reunião com o Governo, pelas 14:00, para se fazer um ponto da situação do apagão ocorrido na segunda-feira em território continental.
Na missiva, à qual a Lusa teve acesso, José Pedro Aguiar-Branco indica que a reunião se terá como “objetivo a apresentação de um ponto de situação sobre o incidente ocorrido ontem, 28 de abril, na rede elétrica nacional”.
De acordo com o Governo, a energia elétrica já foi reposta aos 6,4 milhões de clientes do país, que está agora “ligado com normalidade” e, durante a noite, não se verificaram perturbações de segurança ou de proteção civil.
“Neste momento, temos praticamente todos os serviços, incluindo o fornecimento de energia, restabelecidos”, disse à agência Lusa o ministro da Presidência, António Leitão Amaro.
Segundo o ministro, ao nível da eletricidade, o “já país está ligado, com normalidade”, ou seja, todos os 6,4 milhões de clientes estão alimentados, com exceção de 800 que têm avarias não relacionada com o apagão.
Lusa
"Hoje, Portugal está autónomo. Estamos a trabalhar só com a energia produzida no nosso país", informa Pinto Luz
Ministro das Infraestruturas disse que ainda não se sabe a origem do apagão. "Em 5 segundos, soubemos pelo comunicado do Governo espanhol, 15 gigawatts desapareceram da rede espanhola".
"Hoje, Portugal está autónomo. Estamos a trabalhar só com a energia produzida no nosso país", disse ministro das Infraestruturas, indicando, no entanto, que Portugal está no mercado liberalizado, garantindo que Governo continua a acompanhar a situação, na sequência do apagão.
"Os geradores dos nossos hospitais funcionaram, o sistema funcionou, os nosso hospitais continuaram a operar", disse ainda Pinto Luz. admitindo limitações nas telecomunicações devido ao apagão, o que causa enorme fragilidade e impotência.
Serviço do Metro de Lisboa restabelecido, sistema de saúde "funcionou" e CP a funcionar, "as escolas estão a entrar na normalidade, País em normalidade". Garantias para o futuro? "Só as temos depois de aprender e tirar as lições" sobre o que aconteceu, assumiu Pinto Luz.
Ministro falou que Governo tem estado em contacto permanente com Espanha e com operadores nacionais.
"Portugueses não estiveram sozinhos", garantiu.
Comunicação com a população. "Nós teremos que melhorar", diz ministro. "O Siresp não funcionou a 100%, teve falhas"
Ministro das Infraestruturas, Pinto Luz, reagiu às críticas da oposição sobre a comunicação do Governo durante apagão admitindo: "Nós teremos que melhorar e temos que pensar no futuro, como é que com estas situações podemos comunicar com a população. Se calhar temos de voltar a sistemas de comunicação não tão dependentes das tecnologias".
Pinto Luz disse à SIC Notícias que às 23h22 de segunda-feira, Portugal tinha a rede elétrica nacional em alta toda disponível. "Por volta das 02h00 tínhamos praticamente 100% de clientes com energia". Às 06h00, 99, 9% dos clientes com rede, disse ainda o ministro que agradeceu a todos os profissionais que ajudaram a repor, de forma gradual, os serviços.
"O Siresp não funcionou a 100%, teve falhas. Mais uma vez, andamos há décadas a falar do Siresp, que teve falhas", afirmou ministro das Infraestruturas, realçando que País tem de aprender nestas situações de emergência como a do apagão.
Ministro explica que Governo teve de "utilizar meios da comunicação social, das redes sociais para tentar chegar à população"
"Nós tivemos que utilizar os meios da comunicação social, das redes sociais para tentar, de todas as formas, chegar à população. Não estivemos preocupados em propagandear. Estivemos fechados em gabinete de crise a comunicar com aqueles que precisavam", afirmou o ministro das Infraestruturas, reagindo às críticas da oposição sobre a comunicação do Governo durante apagão.
Apagão. "Hoje sabemos: não foi provocado no território nacional", diz ministro das Infraestruturas
Ministro das Infraestruturas, Pinto Luz, explicou esta terça-feira que às 11h33 de ontem tivemos um apagão, que, "hoje, sabemos não foi provocado no território nacional".
Ao meio-dia, prosseguiu Pinto Luz em declarações à SIC Notícias, o ministro da Presidência fez uma comunicação, tendo falado com as rádios, "sabíamos que as redes de telecomunicação estavam em baixo".
Disse que às 15h00 o primeiro-ministro falou também aos portugueses, com uma mensagem de tranquilidade e que se estava a fazer tudo para restabelecer o sistema.
"REN falou por duas vezes aos portugueses e a Proteção Civil foi falando aos portugueses", afirmou o ministro das Infraestruturas dizendo que a proteção civil mandou sms à população, rejeitando, desta forma, críticas da oposição sobre a comunicação do Governo perante a crise energética, na sequência do apagão.
Unidade Local de Saúde São José retoma normal funcionamento
A Unidade Local de Saúde (ULS) São José, em Lisboa, anunciou que todas as suas unidades estão a funcionar normalmente, após ter sido reposto o fornecimento de eletricidade na segunda-feira à noite.
As unidades de cuidados de saúde primários da ULS São José também retomam hoje a sua atividade e “a atividade programada que não foi realizada será reagendada assim que possível”, refere em comunicado a instituição.
Na sequência da falha de energia, a ULS São José ativou o Plano de Contingência na segunda-feira, tendo ficado temporariamente suspensa a atividade programada e não prioritária que será retomada hoje.
A presidente do Conselho de Administração da ULS São José, Rosa Valente de Matos, refere no comunicado que se viveu “uma situação complexa, mas que foi possível de gerir graças ao esforço incansável de todos os profissionais envolvidos”.
Serviço do Metro de Lisboa retomado na totalidade
A circulação no Metropolitano de Lisboa (ML) foi retomada na totalidade às 08:38, depois de ter estado suspensa devido ao apagão no abastecimento elétrico na segunda-feira, disse à agência Lusa fonte da empresa.
De acordo com a mesma fonte, a circulação foi retomada nas Linhas Azul e Vermelha às 08:00, na Amarela às 08:15 e na Verde às 08:38.
“O Metropolitano de Lisboa teve uma vasta equipa a trabalhar durante a noite de ontem [segunda-feira] e a madrugada de hoje para assegurar a reposição dos sistemas operacionais afetados pela falha generalizada de energia ontem ocorrida”, informou hoje o ML em comunicado.
O Metropolitano de Lisboa opera diariamente com quatro linhas: Amarela (Rato-Odivelas), Verde (Telheiras-Cais do Sodré), Azul (Reboleira-Santa Apolónia) e Vermelha (Aeroporto-São Sebastião).
Lusa
FNAM faz críticas à ministra da Saúde. "Apagão expôs a fragilidade do SNS"
A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) manifestou esta terça-feira "profunda preocupação e indignação pelas graves dificuldades" que o apagão "provocou no acesso aos cuidados de saúde, deixando os utentes reféns de linhas telefónicas obsoletas e ineficazes, cuja responsabilidade política pertence à Ministra da Saúde, Ana Paula Martins".
É desta forma que começa o comunicado da FNAM, que lança críticas a Ana Paula Martins, responsável pela pasta. "Apagão expôs a fragilidade do SNS", lamentam.
Serviço do Metro de Lisboa retomado nas Linhas Azul e Vermelha
A circulação nas Linhas Azul e Vermelha do Metropolitano de Lisboa (ML) foi já retomada esta manhã, esperando-se o restabelecimento na Amarela e Verde em breve, informou a empresa.
A circulação no Metropolitano de Lisboa foi interrompida na segunda-feira devido ao apagão no abastecimento elétrico.
“O Metropolitano de Lisboa teve uma vasta equipa a trabalhar durante a noite de ontem [segunda-feira] e a madrugada de hoje para assegurar a reposição dos sistemas operacionais afetados pela falha generalizada de energia ontem ocorrida”, informou hoje o ML em comunicado.
De acordo com a empresa registam-se ainda constrangimentos em alguns sistemas, que estão a ser acompanhados e intervencionados.
O Metropolitano de Lisboa opera diariamente com quatro linhas: Amarela (Rato-Odivelas), Verde (Telheiras-Cais do Sodré), Azul (Reboleira-Santa Apolónia) e Vermelha (Aeroporto-São Sebastião).
Lusa
Governo faz ponto de situação. Dos transportes ao abastecimento de água, veja o que está a funcionar
"Eletricidade: país está ligado, com normalidade. Todos os 6,4 milhões de clientes alimentados (exceto 800 por avaria não relacionada", começa por informar o Governo, num ponto da situação revelado esta manhã,
Nas redes sociais, o Executivo liderado por Luís Montenegro refere que o abastecimento de água "está a funcionar em praticamente todo o país".
Metro com "perturbações em algumas linhas", comboios "a funcionar (com alguma recuperação dos efeitos de greve de 24h)" e aeroportos "operacionais", mas "alguma recuperação a fazer no HUD/Lisboa".
Situação nos serviços de saúde "estabilizada" e o fornecimento de combustíveis "normalizado".
País "sem perturbações registadas de segurança ou proteção civil".
Pedro Sánchez fala em "noite intensa" e agradece "responsabilidade e civismo" dos espanhóis
"Depois de uma noite intensa, conseguiu-se restabelecer 99,95% da procura energética e 100% das subestações da rede de transportes são restabelecidas.", informou, esta manhã, o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez.
"Dentro de alguns minutos voltaremos a reunir-nos no Conselho Nacional de Segurança para analisar a situação atual", informou na mensagem que partilhou nas redes sociais.
"Obrigado a todos os cidadãos por serem, mais uma vez, um exemplo de responsabilidade e civismo", agradeceu.
Serviço do Metro de Lisboa retomado em breve e de forma faseada
O serviço de transporte do Metropolitano de Lisboa (ML) vai ser reposto em breve e de forma faseada nas quatro linhas, começando pela Linha Azul, que liga a Reboleira a Santa Apolónia, informou hoje a empres.
“O Metropolitano de Lisboa teve uma vasta equipa a trabalhar durante a noite de ontem [segunda-feira à noite] e a madrugada de hoje para assegurar a reposição dos sistemas operacionais afetados pela falha generalizada de energia ontem ocorrida”, informou o ML em comunicado,
De acordo com a empresa, registam-se ainda constrangimentos em alguns sistemas, que estão a ser acompanhados e intervencionados, prevendo-se que, a todo o momento, estejam reunidas as condições necessárias à retoma do serviço de transporte.
A circulação será reposta faseadamente nas quatro linhas, começando pela linha Azul.
O Metropolitano de Lisboa opera diariamente com quatro linhas: Amarela (Rato-Odivelas), Verde (Telheiras-Cais do Sodré), Azul (Reboleira-Santa Apolónia) e Vermelha (Aeroporto-São Sebastião).
Normalmente, o metro funciona entre as 06:30 e as 01:00.
Lusa
Rede reposta a 100% e normalizada, informa a E-Redes
O operador de rede de distribuição de eletricidade E-Redes garantiu esta terça-feira que o serviço está totalmente reposto e normalizado, na sequência do apagão que afetou Portugal.
DN/Lusa
Circulação normal de comboios, informa a Fertagus
A Fertagus informa que a circulação de comboios está normal desde as 05h00.
A empresa de serviço ferroviário suburbano de passageiros, entre Lisboa e a margem sul, fez saber que irá atualizar a "informação logo que possível".
Líder do PS faz críticas
Todas as subestações elétricas espanholas já com energia
Todas as subestações elétricas de Espanha já tinham energia às 05h00 de hoje (04h00 em Lisboa) após o apagão de segunda-feira, disse a distribuidora Red Eléctrica.
Segundo a empresa espanhola, estava restabelecido o equivalente de 92,1% da procura de eletricidade no território continental de Espanha.
Tanto Portugal como Espanha estão a recuperar lentamente de um incidente que foi descrito como "absolutamente excecional" e que provocou uma falha generalizada de energia, a desconexão das comunicações móveis e perturbações no comércio, na indústria e, sobretudo, na rede de transportes.
A falha de energia provocou a suspensão de todos os serviços ferroviários de todas as empresas em Espanha, afetando um total de 116 comboios e 30 mil passageiros. Os comboios de passageiros e os serviços de metro nas principais cidades ficaram paralisados.
Além disso, os passageiros de vários comboios tiveram de ser resgatados, e muitas estações permaneceram abertas durante a noite para fornecer abrigo aos passageiros.
Ainda assim, não foram registados incidentes nas estradas, para além de grandes engarrafamentos durante o dia. O principal problema continua a ser o transporte ferroviário, tendo sido assistidos cerca de 35 mil passageiros retidos em comboios.
A operadora ferroviária Renfe anunciou hoje que o serviço de comboios urbanos na Comunidade de Madrid vai operar a 50%, exceto a Linha 5.
A empresa informou ainda que os serviços comerciais de alta velocidade e longa distância entre Madrid e Barcelona, Valência, Múrcia, Alicante, País Basco e Algeciras retomaram as operações normais.
O ministro dos Transportes e Mobilidade Sustentável de Espanha, Óscar Puente, anunciou a retoma do serviço de comboio de alta velocidade hoje, "com o máximo serviço possível", com excepção da linha Hornachuelos-Sevilha e do corredor Galícia de Sanabria.
O metro de Barcelona operou durante toda a noite sem interrupções para prestar serviço após a falha de energia e já restaurou o serviço em todas as linhas, de acordo com os Transportes Metropolitanos de Barcelona.
O metro de Madrid está a preparar-se para operar assim que a energia for restabelecida, disse a presidente da Comunidade de Madrid, Isabel Díaz Ayuso, que acrescentou que todos os táxis e autocarros urbanos poderão operar hoje, bem como os autocarros intermunicipais, "que estão a ser reforçados".
Lusa
Metro de Lisboa continua encerrado
O Metro de Lisboa continua encerrado quando, numa situação normal, as portas das estações já deveriam ter aberto a esta hora. Site da empresa não está a funcionar e rede social X do metropolitano da capital não está atualizado.
Situação diferente a Norte. Metro do Porto já terá aberto, tendo sido informado, nas redes sociais, que a circulação seria retomada às 06h00.
Primeiro-ministro fala em “capacidade de resposta” do Estado
Nova reunião do Conselho de Ministros agendada para as 11h30
Está agendada para a manhã desta terça-feira uma nova reunião do Conselho de Ministros, na sequência do apagão que afetou ontem Portugal e Espanha. Reunião está marcada para as 11h30.
Um corte generalizado no abastecimento elétrico afetou desde as 11:30 de segunda-feira, Portugal e Espanha, que continua sem ter explicação por parte das autoridades.
Aeroportos fechados, congestionamento nos transportes e no trânsito nas grandes cidades foram algumas das consequências do “apagão”.
O restabelecimento de energia aconteceu de forma gradual ao longo do dia, começando pela zona centro do país.
Ministério da Educação. Escolas devem reabrir e funcionar com normalidade após apagão
Os estabelecimentos de ensino de Portugal continental devem reabrir esta terça-feira e funcionar com toda a normalidade, após o apagão de segunda-feira, de acordo com informação do Ministério da Educação.
"Atendendo à reposição de energia elétrica e de fornecimento de água em todo o país durante a noite, os estabelecimentos de ensino devem hoje, terça-feira, reabrir e funcionar com toda a normalidade", diz o ministério, em comunicado.
Na segunda-feira houve constrangimentos em algumas escolas do país.
"O Governo considera que a Educação dos nossos alunos é demasiado importante e que, por isso, não deve ser interrompida, exceto quando não estejam garantidas as condições essenciais de funcionamento e todas as condições de segurança", referiu o ministério.
Lusa
Acompanhe aqui os desenvolvimentos sobre o apagão que afetou Portugal
Bom dia,
Siga aqui os principais desenvolvimentos sobre o apagão que afetou na segunda-feira Portugal e Espanha. Os dois países estão a recuperar de forma gradual a reposição dos serviços.
Um incidente que foi descrito como "absolutamente excecional" e que provocou uma falha generalizada de energia, a desconexão das comunicações móveis e perturbações no comércio, na indústria e, sobretudo, na rede de transportes.