António José Seguro, candidato à Presidência da República
António José Seguro, candidato à Presidência da RepúblicaJOSÉ SENA GOULÃO/LUSA

Seguro quer "governos de projetos e não de turno" e diz-se "focado nas soluções" para os problemas do país

O candidato apoiado pelo PS defendeu que é preciso “passar da gestão da conjuntura para opções estratégicas”, por forma a resolver “os problemas sérios” que Portugal atravessa.
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O candidato presidencial António José Seguro defendeu este domingo, 7 de dezembro, que Portugal tem de ter “governos de projeto e não governos de turno” e indicou que quer ajudar a resolver os problemas do país e está “focado nas soluções”.

“Eu sou candidato a Presidente da República, não faço comentários sobre a atualidade. Aquilo que é fundamental é que o país tenha governos de projeto e não governos de turno”, afirmou.

António José Seguro tinha sido questionado sobre as declarações do primeiro-ministro, que no sábado aumentou os objetivos salariais para o país, falando agora em 1600 euros de salário mínimo e 3000 euros de médio, um dia após mencionar valores inferiores.

O candidato apoiado pelo PS defendeu que é preciso “passar da gestão da conjuntura para opções estratégicas”, por forma a resolver “os problemas sérios” que o país atravessa.

“Nós precisamos de ter uma economia mais competitiva, nós precisamos de fazer face ao envelhecimento da nossa população, nós precisamos de acabar com esta indignidade que é a desigualdade salarial entre homens e mulheres. Há muitas urgências e eu venho para ajudar a resolver os problemas dos portugueses, focado nas soluções”, salientou.

Na ocasião, Seguro foi também questionado sobre o debate de sábado, que o opôs a Catarina Martins, e no qual a candidata apoiada pelo BE tentou associar-se a Mário Soares e Jorge Sampaio, figuras do PS.

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O candidato e antigo secretário-geral socialista não comentou diretamente e aproveitou para convidar “todos os democratas, os progressistas, os humanistas a juntarem-se à [sua] candidatura” para conseguir mudar “aquilo que é necessário mudar em Portugal”.

“Há muita coisa mal no nosso país, há muitos portugueses que passam dificuldades para ter um médico de família, para terem uma intervenção cirúrgica, muitos jovens têm dificuldades para terem um emprego digno, para poderem aceder à habitação, e há muita gente que não consegue fazer face ao elevado custo de vida. É por isso que eu me candidato, não é para ficar tudo na mesma, é para ajudar a mudar o nosso país para melhor”, referiu.

António José Seguro falava à chegada à sessão evocativa “Mário Soares – as palavras e as imagens”, em Lisboa, que assinalou o dia em que o fundador do PS, que foi Presidente da República e primeiro-ministro, faria 101 anos.

Sobre Mário Soares, o candidato a Presidente da República defendeu que o fundador do PS é “uma das figuras mais importantes da vida democrática”.

António José Seguro disse também que marcou presença nesta iniciativa porque foi convidado e porque se quis “associar a uma justa homenagem a Mário Soares, que hoje faria 101 anos, e recordar o papel fundamental que ele teve na luta pela liberdade em Portugal, pela consolidação da democracia e pela integração de Portugal na União Europeia”.

O candidato a Belém falou durante poucos minutos e recusou-se a responder a mais perguntas.

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