Pedro Santana Lopes
Pedro Santana LopesReinaldo Rodrigues/Global Imagens

Santana Lopes deixa críticas a Montenegro

Presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz considera uma “ousadia” o governo ter criado um ministério próprio para a Reforma do Estado
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Pedro Santana Lopes, antigo primeiro-ministro e atual presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, manifestou-se contra a criação de um ministério próprio para a Reforma do Estado. O autarca considerou a decisão de Montenegro “uma ousadia”, vincando que o combate não deve ser exclusivo “à burocracia” e sim aos “pequenos poderes, aos ditadorezinhos”, em declarações proferidas como orador nas jornadas parlamentares do PSD/CDS-PP a decorrer em Évora, em painel dedicado ao “Poder Local e Reforma do Estado.” 

O edil da Figueira da Foz, eleito como independente em 2021 - já estava demarcado do Aliança, partido que fundou, reaproximando-se do PSD posteriormente -, privilegiou o discurso favorável à ferrovia, tendo em mente o aumento de gastos previsto em Defesa.

“Há um zunzum, um zunzum, mas de alta fonte, de que não se mexe no Estado Social para reforçar o investimento na defesa. Então mexe-se onde?! Ou a economia cresce ou há um zumzum de que o corte pode ser na ferrovia. Nalgum lado tem de haver corte, eu só quero dizer que na ferrovia é um erro crasso”, avisou Santana Lopes. 

Pedro Duarte, candidato do PSD/CDS-PP/Iniciativa Liberal à Câmara Municipal do Porto nas eleições de 12 de outubro, posicionou-se de forma contrária, ou seja, colocando-se ao lado da decisão de Montenegro. “Depois de oito anos em que também nesta matéria houve uma absoluta apatia, aqueles onze meses de aprendizagem já permitiram que o próprio primeiro-ministro tenha percebido de forma absolutamente clara e inequívoca que esta é uma matéria fundamental para o futuro do país e está a assumi-la como tal”, realçando a confiança “total e absoluta” no primeiro-ministro, o qual considerou afigurar-se “uma mudança de chip.” 

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