José Luís Carneiro e Carlos César propõem apoio do PS a Seguro
José Luís Carneiro e Carlos César propõem apoio do PS a Seguro TIAGO PETINGA/LUSA

Presidenciais: José Luís Carneiro e Carlos César vão propor à Comissão Nacional do PS apoio a Seguro

Proposta estará em análise na Comissão Nacional do PS, marcada para domingo em Penafiel. Decisão estava tomada há algumas semanas, mas momento das Autárquicas foi respeitado.
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José Luís Carneiro prometeu que no dia 19 iria comunicar o candidato presidencial do Partido Socialista na Comissão Nacional. Em Penafiel, pode não haver anúncio oficial, porque depende da vontade dos militantes e distritais socialistas, mas António José Seguro é o candidato que o secretário-geral vai sugerir ao PS.

Confirmou o DN, junto de várias fontes do PS, que a decisão de José Luís Carneiro estava tomada há algumas semanas, mas que o anúncio poderia influenciar as eleições e, com o partido focado nessas, preferiu aguardar por momento mais oportuno. A proposta é subscrita conjuntamente por José Luís Carneiro e Carlos César, secretário-geral e Presidente do PS.

Esta terça-feira, o PS reúne a Comissão Política e, além de debater o resultado autárquico, José Luís Carneiro comunicará aos deputados e restantes militantes que entende que será benéfico usar a abstenção no próximo Orçamento de Estado, viabilizando a proposta do Governo, como, aliás, o DN noticiou na terça-feira.

Desde que assumiu a liderança do PS, José Luís Carneiro remeteu sempre para depois das autárquicas de domingo uma decisão sobre as presidenciais. Em causa estavam também as sensibilidades do próprio partido e a possibilidade de haver um anúncio espontâneo de um candidato que aglomerasse a esquerda. Desde Jorge Sampaio (1996 e 2001) que o PS não consegue apoiar o candidato presidencial vencedor.

O ex-secretário-geral do PS António José Seguro anunciou, a 3 de junho, que seria candidato a Presidente da República, considerando que o país precisa “de mudança e esperança numa vida melhor”, numa altura em que falta estabilidade e confiança. Aguardou mais de quatro meses que o partido o apoiasse, enquanto via o PSD demorar menos de três para apoiar Marques Mendes, o antigo presidente dos sociais-democratas.

O PCP avançou com o candidato António Filipe, o Bloco de Esquerda apoiará Catarina Martins. Sabe o Diário de Notícias que o nome de António José Seguro não era agregador o suficiente à esquerda. Só PAN, CDS-PP e JPP não declararam ainda apoios.

Seguro explicou que será candidato a Belém porque acredita que Portugal “precisa de mudança e esperança numa vida melhor”.

“O que nos falta hoje não é apenas estabilidade, é confiança. Confiança nas instituições, confiança de que quem está no poder serve e não se serve, confiança de que deixaremos aos nossos filhos mais do que aquilo que recebemos dos nossos pais”, disse.

com Lusa

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