Montenegro foi alvo de uma "campanha de suspeições e insinuações", diz Cavaco Silva
ANTÓNIO COTRIM / EPA

Montenegro foi alvo de uma "campanha de suspeições e insinuações", diz Cavaco Silva

Para o antigo Presidente da República, Montenegro não violou "quaisquer princípios éticos", mas "cometeu inicialmente um erro de avaliação". Referiu que só a AD pode garantir estabilidade política.
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O antigo Presidente da República, Cavaco Silva, considera que o primeiro-ministro, Luís Montenegro, foi alvo de uma "campanha de suspeições e insinuações", promovida pela oposição "e por alguma comunicação social", "centrada na devassa da sua vida privada".

Num artigo de opinião, publicado esta segunda-feira no jornal Observador, Cavaco Silva defende Luís Montenegro e apela ao voto na AD – Coligação PSD/CDS nas eleições legislativas de 18 de maio.

Para Cavaco Silva, o primeiro-ministro não violou "quaisquer princípios éticos ou cometido ilegalidades" no caso que envolve a empresa Spinumviva, fundada por Montenegro, mas "cometeu inicialmente um erro de avaliação", que foi depois corrigido "como prova da sua boa-fé".

"Na análise a que procedi, concluí que o líder da AD, Luís Montenegro, em comparação com os outros líderes partidários, tem qualidades claramente superiores em matéria de competência técnica e política, de capacidade de liderança do Governo e de defesa dos interesses portugueses na União Europeia e não fica atrás de nenhum deles no que se refere à dimensão ética na vida política", considera Cavaco Silva, apelando ao voto na coligação PSD/CDS.

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O antigo chefe de Estado defende que "a orientação das políticas da AD" é a "mais adequada ao progresso de Portugal, nas suas diferentes vertentes", em comparação com "as propostas das outras forças partidárias". "Só a 'AD – Coligação PSD/CDS' tem possibilidades de gerar um governo que garanta a estabilidade política de que o país tanto necessita", afirma.

Cavaco Silva reforça esta posição ao referir que as linhas de orientação das políticas da AD–Coligação PSD/CDS "são mais adequadas ao desenvolvimento do país, à melhoria do bem-estar das famílias e a um futuro mais promissor para os jovens".

Diz que Montenegro não tinha outra alternativa "que não fosse a de confrontar a Assembleia da República com uma moção de confiança". "Foi a rejeição pela oposição dessa moção que implicou a demissão do Governo e a realização de eleições antecipadas", escreve no artigo de opinião.

Cavaco Silva fala também na "óbvia incompetência técnica" de alguns partidos da oposição e elogia os 11 meses de atuação do Governo liderado por Montenegro.

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