"É nestes momentos que mais se impõe a missão de um líder: unir e não dividir", declarou.
"É nestes momentos que mais se impõe a missão de um líder: unir e não dividir", declarou.Foto: José Coelho/Lusa

Incêndios. Marques Mendes diz que não é tempo de "acusações" e pede "união"

"Este é um tempo para outra coisa. É um tempo de união, é um tempo de apoio, é um tempo de solidariedade", disse, em vídeo publicado nas redes sociais.
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Para Marques Mendes, que está na corrida à Belém, não é tempo de "acusações" sobre os incêndios que assolam o país. "Este não é ainda o tempo de balanços ou acusações", escreveu na legenda de um vídeo publicado nas redes sociais este domingo, 17 de agosto.

No vídeo, Mendes classifica os incêndios como "um verdadeiro inferno" e que "perante tudo o que está a acontecer, as pessoas têm dúvidas, têm perplexidades e têm até muitas indignações". Na visão da político, "tudo isso é perfeitamente legítimo e compreensível".

No entanto, chama a atenção para que tudo tem seu tempo. "Mas atenção, em tudo na vida e em tudo na democracia tem um tempo. Há um tempo para tudo e este não é ainda um tempo de fazer um balanço, uma avaliação ou de fazer críticas por mais legítimas e pertinentes que elas sejam", disse.

Para Mendes, "este é um tempo para outra coisa. É um tempo de união, é um tempo de apoio, é um tempo de solidariedade". Segundo o candidato, "a missão de um líder é unir e não dividir".

Aos profissionais, como "bombeiros, à proteção civil, aos autarcas, às populações de suas landas, pelos ancianos", precisam de apoio. Também uma palavra de "solidariedade perante as vítimas enlutadas na guarda e em Mirandela, fogos diferentes, mas vítimas em qualquer circunstância alimentar".

A mensagem de Marques Mendes contrasta com a de Henrique Gouveia e Melo, que criticou o Governo na passada sexta-feira, citando um “brinde às férias e tire fotografias sorridentes em eventos políticos de verão”, num “desrespeito que mina a confiança na democracia”. Para o candidato presencial, “um verdadeiro líder”, mesmo quando não pode fazer mais, “está na frente com o seu povo, mostrando que não se esconde das responsabilidades que pediu para assumir”.

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