A distribuição de pelouros na Câmara de Lisboa entre os vereadores eleitos pela coligação Por Ti, Lisboa, formada pelo PSD, CDS e Iniciativa Liberal, implicará que a Cultura seja dividida entre Carlos Moedas, reeleito presidente da autarquia, e o centrista Diogo Moura, que é o único "repetente" em relação ao mandato anterior.Ao que o DN apurou, Moedas terá a seu cargo a Estratégia para a Cultura, enquanto o pelouro e a tutela da Direção Municipal da Cultura ficarão com o vereador centrista, que teve essas responsabilidades até ser forçado a suspender o mandato, por estar acusado de manipulação de eleições internas do CDS, regressando à Câmara de Lisboa no início deste ano.Nos restantes pelouros, a distribuição decidida por Carlos Moedas implica que Gonçalo Reis suceda a Filipe Anacoreta Correia na vice-presidência, juntando-lhe os pelouros das Finanças e da Mobilidade. E a ex-vereadora da Câmara de Oeiras Joana Baptista, apresentada como um dos trunfos da coligação de centro-direita durante a campanha eleitoral, acumula as Grandes Obras e Espaços Verdes com a Higiene Urbana, que foi um dos pontos fracos mais frequentes nas críticas da oposição à gestão do autarca social-democrata.Para os parceiros de coligação do PSD ficam grandes desafios. Entre os centristas, Diogo Moura deverá ter a cargo, além da Cultura, a Economia e Turismo e a relação com as freguesias, enquanto Maria Luísa Aldim fica encarregue de dossiers caros ao CDS, como a Saúde, Desenvolvimento Social, Sem-Abrigo e Inovação. Já os liberais, que se estreiam no executivo municipal, terão Rodrigo Melo Gonçalves com a Proteção Civil e a Educação, cabendo a Vasco Anjos a Transparência e Combate à Corrupção, Sistemas de Informação, Ação Climática e também Desporto.Como era esperado, o vereador Vasco Moreira Rato, outra das grandes apostas de Carlos Moedas para o seu segundo mandato, terá os pelouros do Urbanismo e da Habitação, sucedendo a Filipa Roseta..Câmara de Lisboa. Carlos Moedas procura reduzir tempo de intervenção à oposição.Moratórias do alojamento local em Lisboa sem fumo branco. Esquerda critica interpretação da lei por Moedas