Carlos Moedas avança para recandidatura com CDS e IL
O acordo de coligação entre PSD, CDS e Iniciativa Liberal (IL) para a recandidatura de Carlos Moedas à presidência da Câmara de Lisboa, que será apresentada nesta quarta-feira, às 18h30, na Estufa Fria, prevê que ambos os parceiros autárquicos dos sociais-democratas possam garantir dois vereadores na capital. Algo que será cumprido numa lógica de crescimento eleitoral da coligação “Por Ti, Lisboa” em relação ao resultado obtido há quatro anos pela antecessora “Novos Tempos”
Apesar de não ter sido confirmado o executivo camarário com que Moedas pretende governar a capital nos próximos quatro anos, caso a “Por Ti, Lisboa” seja a mais votada nas autárquicas de 12 de outubro, o DN apurou que existirá um segundo vereador liberal caso a coligação eleja oito - mais um do que em 2021, quando a IL optou por uma candidatura própria, mas não elegeu o cabeça de lista Bruno Horta Soares como vereador.
Do lado do CDS, as negociações foram conduzidas pelo líder distrital Telmo Correia, também secretário de Estado da Administração Interna, que tem prometido “todo o empenho” dos centristas para que Moedas assegure o segundo mandato. Mas mantém silêncio quanto aos membros do partido em lugares elegíveis, sendo que não estará ainda claro se o atual vice-presidente da Câmara de Lisboa, Filipe Anacoreta Correia, que diz estar desligado da militância centrista, entra nas contas.
Fontes contactadas pelo DN admitem que a equipa proposta ao eleitorado só seja revelada na próxima semana, aquando da assinatura do acordo de coligação, mas já nesta quarta-feira será feita a apresentação oficial da recandidatura de Carlos Moedas.
Num comunicado, Carlos Moedas disse que o acordo entre PSD, CDS e IL é “um sinal claro” de que esses três partidos estão “unidos, determinados e preparados para fazer ainda melhor por Lisboa e dar ainda mais aos lisboetas”.