Élvio Sousa, líder do JPP, também não irá, nem a título pessoal, apoiar nenhum candidato presidencial.
Élvio Sousa, líder do JPP, também não irá, nem a título pessoal, apoiar nenhum candidato presidencial.Arquivo

JPP fica de fora da corrida presidencial e não vai apoiar nenhum candidato

Comissão Política Nacional do partido, que nas últimas Legislativas elegeu pela primeira vez um deputado, tomou a decisão na noite de quinta-feira.
Publicado a
Atualizado a

O partido Junto Pelo Povo (JPP), que em maio deste ano elegeu pela primeira vez um deputado para a Assembleia da República, no caso Filipe Sousa, pelo círculo eleitoral da Madeira, deliberou em reunião da Comissão Política Nacional que não vai apoiar nenhum candidato à Presidência da República, nas eleições marcadas para 18 de janeiro de 2026.

"A comissão Política Nacional JPP deliberou, ontem [quinta-feira, 23 de outubro], não apoiar nenhuma candidatura à Presidência da República", começou por dizer Élvio Sousa, o presidente do JPP, numa mensagem enviada ao DN, acrescentando que será dada liberdade aos militantes para apoiarem candidatos, mas sempre a título individual, sem vincularem o partido.

Élvio Sousa explicou ainda que não irá apoiar nenhum candidato presidencial e revelou quais as prioridades atuais para o seu mandato: "Da minha parte, não irei apoiar nenhum candidato. Dedicarei, entre outros aspetos, o tempo à preparação do AGENDA-MADEIRA e AUTONOMIA 2025-2045, um plano de desenvolvimento a iniciar-se formalmente após o desafio autárquico, de ouvir a sociedade, trabalhar com especialistas e individualidades intersectoriais, para construir um plano de desenvolvimento sólido, inovador e profundamente Autonómico para os próximos 20 anos".

Élvio Sousa, líder do JPP, também não irá, nem a título pessoal, apoiar nenhum candidato presidencial.
Presidenciais: Cotrim defende atualização da Constituição, António Filipe opõe-se

Dos partido com assento parlamentar, falta ainda conhecer o posicionamento de CDS-PP e PAN. Inês de Sousa Real, porta-voz e deputada única do PAN, continua à procura de “de um nome que represente a ideologia” do partido, como disse ao DN na passada segunda-feira, 20 de outubro, enquanto que os centristas veem cada vez mais afastada a hipótese de terem o ex-presidente Paulo Portas a entrar na corrida, sendo que a nomeação de Rui Moreira como mandatário de Luís Marques Mendes pode gerar alguma aproximação a este candidato presidencial.

Quantos às restantes forças políticas representadas no parlamento, o PSD apoia Marques Mendes; no Chega é o próprio presidente do partido, André Ventura, a constar no boletim de voto; o PS determinou o apoio do partido ao seu ex-secretário-geral António José Seguro; a Iniciativa Liberal avança com o eurodeputado e ex-presidente do partido, Cotrim de Figueiredo; o PCP está com o ex-deputado comunista António Filipe; o Bloco de Esquerda com a ex-coordenadora Catarina Martins; e o Livre prepara-se para aprovar o nome de Jorge Pinto, deputado e um dos fundadores do partido.

Élvio Sousa, líder do JPP, também não irá, nem a título pessoal, apoiar nenhum candidato presidencial.
Presidenciais. Catarina Martins afirma que Seguro representa quem "retira capacidade aos trabalhadores"
Élvio Sousa, líder do JPP, também não irá, nem a título pessoal, apoiar nenhum candidato presidencial.
Orçamento de Estado 2026. JPP pede segundo meio aéreo na Madeira e ligação ferry entre ilhas e continente

Artigos Relacionados

No stories found.
Diário de Notícias
www.dn.pt