Mau tempo em Lisboa. Edifício do MAAT só volta a abrir a 27 de março

O Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia (MAAT), encerrado desde quinta-feira devido a fortes rajadas de vento que derrubaram parte do teto, reabre no dia 27 de março, após as obras de manutenção que estavam previstas para fevereiro.
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"O novo edifício do MAAT vai estar temporariamente encerrado e reabre a 27 de março", devido aos estragos provocados pela depressão Elsa, que obrigam o museu a antecipar obras de manutenção previstas para fevereiro, anunciou o MAAT, em comunicado. De acordo com o museu, o encerramento é motivado por obras que "visam repor uma parte do teto que cedeu devido às condições atmosféricas extremas e às fortes rajadas de vento que ocorreram na tarde de 19 de dezembro". O MAAT adianta não terem sido registados quaisquer danos pessoais.

Quanto às obras, o museu assinala que já estava previsto o seu encerramento entre fevereiro e março para obras de manutenção e melhoria, mas os estragos causados pelo mau tempo e o encerramento forçado justificam a antecipação dessa intervenção. As obras previstas visavam adaptar o espaço do museu à nova programação para 2020 e 2021, realizando-se agora em simultâneo com a reparação da zona afetada pelos ventos. Esta interrupção servirá também para acelerar a conclusão do restaurante do MAAT, cuja abertura está prevista para a primavera de 2020, acrescentou.

A Fundação EDP manterá aberto o edifício da Central Tejo, que -- a par da exposição permanente -- tem patentes as exposições "Economia de Meios", no âmbito da Trienal de Arquitetura de Lisboa, "Dreamers Never Learn", de Vasco Barata, e "AWDI'T?RJU", de Pedro Tudela.

A passagem da depressão Elsa, em deslocação de norte para sul, provocou em Portugal dois mortos, um desaparecido e deixou 70 pessoas desalojadas, registando-se até à manhã de hoje mais de 6.200 ocorrências. Num balanço feito à agência Lusa cerca das 09:00 de hoje, o comandante Paulo Santos, da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), disse que foram registadas 6.237 ocorrências desde quarta-feira, afetando em especial os distritos de Porto, Viseu e Lisboa.

O responsável destacou como ocorrências principais as quedas de árvores, movimentos de terras, inundações e quedas de estruturas. O mau tempo provocou também danos na rede elétrica, afetando a distribuição de energia a milhares de pessoas, em especial na região Centro. O IPMA alertou para os efeitos de uma nova depressão, denominada Fabien, que atingirá Portugal no sábado, em especial o Norte e o Centro, estando previstos intensos períodos de chuva e vento forte de sudoeste, com rajadas que podem atingir 90 km/hora no litoral norte e centro e 120 km/hora nas terras altas.

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