Há 13 dias que os hospitais não tinham tão poucos doentes com covid internados

Este sábado, estão hospitalizados 459 doentes com o novo coronavírus - o menor número desde o dia 28 de junho. São menos 12 hospitalizações do que ontem. Apesar de haver mais duas pessoas em cuidados intensivos.
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Em Portugal, nas últimas 24 horas, morreram mais oito pessoas e foram confirmados mais 342 casos de covid-19. Segundo o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS) deste sábado (11 de julho), no total, desde que a pandemia começou registaram-se 46221 infetados, 30655 recuperados e​​​​ 1654 vítimas mortais no país.

Tal como prometido, durante a conferência de imprensa desta sexta-feira, a Direção-Geral da Saúde atualizou hoje os dados de todos os boletins desde o dia 30 de junho, embora a tabela que diz respeito ao número de casos por concelho continue congelada. Será revista no dia 14 de julho.

Há, neste momento, 13 912 doentes portugueses ativos a ser acompanhados pelas autoridades de saúde.

Este sábado, estão internados 459 doentes, (menos 12 que no dia anterior). Nos cuidados intensivos encontram-se 68 pessoas com covid-19 (mais duas).

É o número de hospitalizações mais baixo desde o dia 28 de junho, data em que havia 458 infetados a ser tratados em ambiente hospitalar.

76% dos novos casos na Grande Lisboa

Quanto aos novos infetados, ​​​​​​​259 dos 342 (76%) têm residência na região de Lisboa e Vale do Tejo. Tal como todos os oito óbitos confirmados nas últimas 24 horas. As vítimas mortais são uma mulher entre os 60 e os 69 anos, três homens entre os 70 e os 79 e três homens e uma mulher com mais de 80 anos.

A taxa de letalidade do país é hoje de 3,58%.

Os restantes casos de hoje estes estão distribuídos pelo Norte (mais 67), pelo Alentejo (oito), pelo Algarve (sete) e pelo Centro (um).

A ministra da Saúde, Marta Temido, informou, esta sexta-feira, que o país tem agora 161 surtos ativos, distribuídos geograficamente da seguinte forma: 107 na região de Lisboa e Vale do Tejo, 27 no Norte, 12 no Algarve, 10 no Centro e 5 no Alentejo.

O boletim da DGS de hoje indica ainda que aguardam resultados laboratoriais 1705 pessoas e estão em vigilância pelas autoridades de saúde mais de 34 mil. O sintoma mais comum entre os infetados é a tosse (que afeta 36% dos doentes), seguida da febre (28%) e de dores musculares (21%).

DGS atualizou 11 boletins e acrescentou mais 200 casos ao total nacional

Um parceiro laboratorial privado esteve três dias sem notificar nenhum resultado de testes covid-19 à DGS no final de junho e houve casos que ficaram por confirmar. A autoridade da saúde já tinha avisado que estava a rever os dados e que ia substituir 11 boletins referentes aos dias entre 30 de junho e 10 de julho. O resultado é a soma de mais 200 casos ao total nacional. Ou seja, para além dos 342 infetados das últimas 24 horas, a DGS notificou mais 200 pessoas com covid-19 referentes aos últimos 11 dias.

As duas centenas de casos dizem respeito à região de Lisboa e Vale do Tejo.

Esta atualização teve ainda impacto ao nível da tabela que representa a faixa etária dos infetados, que tinha sido temporariamente suspensa. De acordo com a informação mais recente, 44,2% dos casos referem-se ao sexo masculino e 55,8% ao sexo feminino. As pessoas entre os 40 e os 49 anos são as mais afetadas pela pandemia (7624 infetados), depois entre os 30 e os 39 anos (7478), seguidas das entre os 50 e os 59 anos (7126).

A faixa etária com menos infetados é a das crianças até aos nove anos, onde foram registados até ao momento 1478 casos de covid-19.

Mais de 12,6 milhões de casos no mundo. Estados Unidos batem recorde diário

O novo coronavírus já infetou mais de 12,6 milhões de pessoas no mundo inteiro até este sábado e provocou 563 488 mortes, segundo dados oficiais. Há agora 7,3 milhões de recuperados.

No total, os Estados Unidos da América são o país com a maior concentração de casos (3 292 257) e de mortes (136 682) e estão desde quarta-feira a registar recordes diários de infeção. Nas últimas 24 horas, foram confirmados mais 65 305 casos e 863 vítimas mortais. O número de infeções diárias voltou a ser superior a 60 000 (pela segunda vez esta semana) como resultado dos surtos nos estados do sul e oeste, como Florida, Texas, Califórnia, Arizona, Geórgia.

Em termos de número de infetados, no mundo, seguem-se o Brasil (1 804 338), a Índia (823 927) e a Rússia (720 547). Portugal surge em 39.º lugar nesta tabela.

Quanto aos óbitos, depois dos Estados Unidos, o Brasil é a nação com mais mortes declaradas (70 524). Seguem-se o Reino Unido (44 650) e a Itália (34 938).

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