De mais 41 casos em Lisboa a zero em Sintra: assim evolui o covid-19 na região de Lisboa
Os 18 concelhos da Área Metropolitana de Lisboa apresentavam este sábado, segundo a lista do boletim epidemiológico da Direção Geral da Saúde (DGS), 8835 casos de coronavírus, um aumento de 162 em relação a sexta-feira.
Mas, o vírus não está a crescer da mesma forma em todos eles, de facto há quatro onde não houve alteração em relação aos números da véspera. É o caso de Alcochete (23 casos), de Palmela (35), de Setúbal (101) e de Sintra (1173), sendo este o segundo concelho com mais casos na região depois de Lisboa.
A informação apresentada refere ao total de notificações clínicas no sistema SINAVE, correspondente a 91% dos casos confirmados.
É precisamente em Lisboa que se registou o maior aumento entre os boletins de sexta e o de sábado: são mais 41 casos, para os 2365 desde o início da pandemia. Logo atrás nos maiores aumentos, com mais 39 casos, surge a Amadora, onde há 821 casos. Loures surge em terceiro, com mais 27 casos, ultrapassando a barreira dos mil (1009).
Há apenas outros dois concelhos onde o aumento chega aos dois dígitos: é o caso de Odivelas, mais 12 casos para os 534, e Seixal, com mais 10 casos, para os 369.
Os outros nove concelhos registam aumentos inferiores a 10 casos: Almada (384, mais nove), Vila Franca de Xira (398, mais seis), Cascais (551, mais cinco), Oeiras (416, mais quatro), Barreiro (227, mais três), Mafra (123, mais dois), Sesimbra (37, mais dois), Moita (150, mais um) e Montijo (119, mais um).
Na conferência diária de balanço do coronavírus, a ministra da Saúde, Marta Temido, indicou que Amadora, Lisboa, Loures, Odivelas e Sintra são os concelhos que preocupam na região de Lisboa e Vale do Tejo. Isto porque, desde meados de maio, que o número de novos casos se mantém numa média de cerca de 180 novos casos por dia. E nos últimos oito dias representou, em média, mais de 85% dos novos casos registados no país.
"Mas, como referi, estes números não se distribuem simetricamente por toda a região", lembra a ministra, indicando que por causa dos surtos específicos naqueles concelhos é preciso uma maior atenção. "Torna-se essencial a adoção de medidas específicas de saúde pública e estamos a adotá-las", acrescentou.