Escócia mantém quarentena para chegadas de Portugal e Espanha

"Esta foi uma decisão muito difícil, mas foi feita com base em evidências e motivada apenas pela determinação em proteger a Escócia o mais possível de um ressurgimento deste vírus", afirmou a primeira-ministra escocesa sobre a divulgação da lista dos 39 países isentos de quarentena na chegada ao país.
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Portugal e Espanha foram excluídos da lista de 39 países isentos de quarentena na chegada à Escócia, a qual inclui França, Alemanha, Grécia, Holanda, entre outros, anunciou esta quarta-feira a primeira-ministra escocesa, Nicola Sturgeon.

"Esta foi uma decisão muito difícil, mas foi feita com base em evidências e motivada apenas pela determinação em proteger a Escócia o mais possível de um ressurgimento deste vírus", afirmou.

Os países isentos foram selecionados tendo em conta a reduzida taxa de infeção com o coronavírus, explicou durante a conferência de imprensa diária sobre a crise, e adiantou que a lista será revista a 20 de julho.

"Vamos estar em contacto na próxima semana com as autoridades relevantes, bem como com aeroportos e companhias aéreas, para reunir mais informação sobre o controlo de surtos, prevalência e outras medidas de mitigação que possamos por em prática como alternativa",

O governo britânico anunciou na sexta-feira passada uma lista mais extensa de países isentos da quarentena de 14 dias atualmente aplicada a todas as chegadas do estrangeiro, mas só afeta Inglaterra porque Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte têm autonomia em questões de saúde.

Além de Inglaterra e Escócia, também Áustria, Noruega, Dinamarca, Finlândia e Bélgica e outros países mantêm restrições aos viajantes de Portugal.

Escócia regista mais de 2400 mortos

A Escócia registou mais uma pessoa morta de covid-19 nas últimas 24 horas, elevando o total para 2.490 desde o início da pandemia.

No Reino Unido, segundo o Ministério da Saúde britânico, morreram até hoje 44.517, o terceiro maior número a nível mundial, atrás dos EUA e Brasil.

A nível global, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 544 mil mortos e infetou mais de 11,85 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

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