Putin propôs reunir-se com Zelensky em Moscovo. Trump garante que EUA não vão enviar tropas para o terreno

O chanceler alemão afirmou que Putin aceitou reunir-se com Zelensky nas próximas duas semanas. Para o presidente francês esse encontro deve realizar-se na Europa, mais precisamente em Genebra.
Putin propôs reunir-se com Zelensky em Moscovo. Trump garante que EUA não vão enviar tropas para o terreno
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Costa quer reunião quadrilateral que inclua União Europeia

O presidente do Conselho Europeu, António Costa, defendeu hoje que, além das conversações bilaterais e trilaterais entre líderes sobre a guerra na Ucrânia, devem ocorrer conversações quadrilaterais que incluam a UE.

António Costa expressou aos jornalistas, depois de uma videoconferência com líderes europeus, a vontade da UE de estar presente na mesa das negociações, apesar dos possíveis futuros diálogos não incluírem Bruxelas.

António Costa, presidente do Conselho Europeu
António Costa, presidente do Conselho EuropeuFoto: Paulo Spranger

Montenegro defende “roteiro comum” para paz “justa e duradoura”

O primeiro-ministro português, Luís Montenegro, defendeu hoje a necessidade de chegar a um “roteiro comum” para uma paz “justa e duradoura” na Ucrânia e sublinhou o “apoio aos esforços de paz” do Presidente dos Estados Unidos da América.

“Participei hoje na videoconferência do Conselho Europeu sobre a situação na Ucrânia. Neste momento definidor, sublinho a importância da unidade transatlântica, o apoio aos esforços de paz do Presidente Trump e a necessidade de definirmos um roteiro comum para uma paz justa e duradoura”, escreveu Luís Montenegro na rede social X depois de uma videoconferência com líderes europeus.

Trump descarta envio de tropas dos EUA como garantia de paz

O Presidente dos Estados Unidos descartou o envio de tropas norte-americanas para a Ucrânia, no âmbito das garantias de segurança de um futuro acordo de paz com Moscovo.

Numa entrevista à Fox News, citada pelas agências internacionais, Donald Trump concordou que as nações europeias assumam a liderança da iniciativa.

Trump disse que vários países europeus já mostraram disponibilidade para enviar militares para a Ucrânia, como tal “não será um problema” responder às garantias de segurança exigidas pelo homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky.

Questionado pela Fox News sobre como podia garantir que não vão existir “tropas dos EUA no terreno” na Ucrânia, Trump respondeu: “Têm a minha garantia”.

“Só estou a tentar evitar que pessoas sejam mortas”, insistiu o chefe de Estado norte-americano.

Trump reiterou que “haverá algum tipo de segurança” para Kiev, “embora não no âmbito da NATO” e afirmou concordar com a presença de forças militares europeias no território ucraniano.

“Eles [os ucranianos] não vão fazer parte da NATO, mas temos as nações europeias, e elas vão estar na linha da frente. E algumas delas, França e Alemanha, também o Reino Unido, querem ter, como sabe, tropas no terreno. Não creio que isso vá ser um problema, para ser sincero. Creio que [Presidente russo, Vladimir] Putin está cansado desta situação. Creio que todos estão cansados”, prosseguiu.

Quanto a uma potencial troca de territórios, Trump afirmou ainda à Fox News que “a Ucrânia vai recuperar a sua vida” assim que o conflito terminar e também “muito terreno”, mas sem dar mais pormenores.

Um dos grandes objetivos estabelecidos por Trump é organizar uma nova cimeira com a presença de Zelensky e de Putin.

Os dois não precisam se tornar “nos melhores amigos”, mas vão ter de ceder em algumas das respetivas reivindicações, avisou.

Putin propôs reunir-se com Zelensky em Moscovo num telefonema com Trump

O Presidente russo, Vladimir Putin, cujo país invadiu a Ucrânia em 2022, propôs-se organizar um encontro bilateral com o homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky, em Moscovo, num telefonema com Donald Trump, indicaram hoje fontes próximas.

“Putin mencionou Moscovo” durante o telefonema de segunda-feira, disse uma das fontes citadas pela agência de notícias francesa AFP.

O Presidente ucraniano, que na altura se encontrava na Casa Branca com dirigentes europeus, “respondeu ‘não’”, segundo a mesma fonte.

Londres admite envio de força militar para a Ucrânia em caso de tréguas

O Executivo britânico disse hoje que os países da "Coligação dos Voluntários" vão trabalhar com os Estados Unidos sobre as garantias de segurança para a Ucrânia.

Londres vai também preparar o eventual envio de uma força em caso de cessar-fogo, indicou.

O Governo britânico acrescentou que o chefe do Estado-Maior da Defesa do Reino Unido, almirante Tony Radakin, vai deslocar-se a Washington para representar Londres, no âmbito "do trabalho sobre garantias de segurança" para a Ucrânia.

A "Coligação dos Voluntários" foi constituída pelo Reino Unido e pela França, depois da Cimeira de Londres, realizada a 02 de março.  

Um porta-voz do Governo britânico anunciou os planos no final da reunião dos representantes da coligação, presidida pelo primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, e pelo Presidente francês, Emmanuel Macron.

De acordo com um porta-voz do Executivo de Londres, Starmer disse que as equipas de planeamento da coligação vão reunir-se com os homólogos norte-americanos "nos próximos dias".

Costa: "Teremos muito trabalho pela frente. Estamos num ponto difícil, crítico, nada está garantido"

O que pode a UE fazer para apoiar os esforços de paz do presidente dos EUA, Donald Trump? "Reforçar a pressão sobre a Rússia avançando na preparação do 19º pacote de sanções", começou por explicar António Costa.

"Em segundo lugar, desbloquear a facilidade europeia para a paz, de forma a reforçar as capacidades militares da Ucrânia. A base das futuras garantias de segurança serão sempre as forças armadas ucranianas, portanto reforçar a sua capacidade é trabalhar em concreto para reforçar as medidas de segurança no futuro", disse o presidente do Conselho Europeu.

Trabalhar num "processo de alargamento" também é o contributo da UE no esforço de paz no conflito da Ucrânia, acrescentou o presidente do Conselho Europeu.

"Teremos, ao longo das próximas semanas, muito trabalho pela frente. Estamos num ponto difícil, crítico, nada está garantido", reconheceu António Costa.

"Temos trabalhado em diferentes formatos. Na 'coligação de voluntários' temos desenvolvido o trabalho que tem a ver com as garantias de segurança no futuro. O que está estabelecido é que nos próximos dias, desejavelmente ainda esta semana, ao nível dos responsáveis militares da 'coligação de voluntários', que tem sido liderada nessa dimensão pelo Reino Unido e França, concretizem em coordenação com os EUA, as futuras garantias de segurança".

A base das futuras medidas de seguranças são as forças armadas ucranianas, reiterou António Costa, desejando uma "paz justa e duradoura".

A reunião por videoconferência do Conselho Europeu foi organizada por António Costa e seguiu-se a uma reunião copresidida pelo presidente francês, Emmanuel Macron, e pelo primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, tendo reunido 30 países, maioritariamente europeus.

É "importante" preparar as garantias de segurança para um futuro processo de paz, diz Costa

De acordo com o presidente do Conselho Europeu, é "importante" preparar as garantias de segurança para um futuro processo de paz.

"Desse ponto de vista foi especialmente importante ter sido confirmada a disponibilidade dos EUA para participar nas medidas de segurança", disse António Costa, após a reunião por videoconferência dos líderes europeus.

Outra das prioridades apontadas refere-se à preparação das "desejadas reuniões bilaterais, trilaterais e quadrilaterais", e que "possam ter lugar o mais depressa possível".

António Costa destaca três prioridades, a primeira é o fim dos ataques russos

"Do ponto de vista humanitário, assegurar que os ataques param e deixamos de ter mortes no solo ucraniano". Esta é uma das três prioridades destacadas por António Costa, no final da reunião virtual do Conselho Europeu.

A troca de prisioneiros e a devolução das crianças raptadas são outras prioridades avançadas pelo presidente do Conselho Europeu.

Termina reunião virtual dos líderes europeus. Costa fala "em avanços concretos" em Washington 

Terminou a reunião por videoconferência do Conselho Europeu, presidido por António Costa. No final da reunião, o ex-primeiro-ministro português disse que teve a oportunidade de falar com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky. "Todos agradecemos o extraordinário trabalho de equipa feito pelo líderes europeus na reunião com o presidente Trump".

Aos jornalistas, António Costa agradeceu ainda os "avanços concretos naquilo que é prioritário" durante a reunião com o presidente dos EUA, realizada na segunda-feira.

Rússia devolveu os corpos de mil soldados ucranianos, anunciou Kiev

A Rússia devolveu os corpos de mil soldados ucranianos, entre os quais alguns perderam a vida durante o cativeiro, indicaram as autoridades de Kiev.

"Infelizmente, entre os repatriados estão os corpos de cinco militares ucranianos que morreram em cativeiro", segundo a agência governamental que coordena o repatriamento, citada pela AFP. De acordo com a organização, estes estavam nas listas de prisioneiros "gravemente feridos e gravemente doentes" para troca, com base nos acordos alcançados em Istambul durante a segunda ronda de negociações entre os representantes dos dois países.

Kiev informou que vão ser realizados exames para identificar os restos mortais, que foram entregues pelo leste da Ucrânia e pela região de Kursk, na Rússia.

Reunião virtual do Conselho Europeu decorre

Está a decorrer a reunião virtual do Conselho Europeu para relatar as conversas de Washington a todos os chefes de Estado e de Governo da UE. António Costou partilhou uma imagem dessa reunião, dizendo que "a UE apoia firmemente o povo ucraniano e o Presidente Zelensky".

"A Ucrânia tem estado — e continuará — no topo das agendas dos líderes nas próximas semanas e meses, à medida que continuamos a apoiar os esforços em prol de uma paz justa e sustentável. Como primeiro passo, a Rússia deve pôr imediatamente fim à violência", escreveu o líder do Conselho Europeu.

Suíça dá imunidade a Putin se comparecer em conferência de paz

A Suíça mostrou hoje disponibilidade para oferecer imunidade ao Presidente russo, Vladimir Putin, apesar do mandado de detenção do Tribunal Penal Internacional, sob a condição de comparecer no país para uma conferência de paz.

A garantia foi manifestada pelo ministro dos Negócios Estrangeiros suíço, Ignazio Cassis, depois de a cidade de Genebra ter surgido como forte hipótese para a realização do encontro entre Putin e Zelensky.

No ano passado, o governo federal suíço definiu novas regras sobre imunidade concedida a indivíduos sob mandado de detenção internacional, se essa pessoa se deslocar ao país no âmbito de uma conferência de paz.

A medida não se aplica a deslocações "por motivos pessoais", disse Cassis, durante uma conferência de imprensa conjunta com o homólogo italiano, Antonio Tajani, em Berna.

Em 2023, o Tribunal Penal Internacional emitiu um mandado de captura contra o chefe de Estado russo pelo "rapto de crianças ucranianas" das regiões da Ucrânia, invadida pelas forças de Moscovo, e que foram deportadas para territórios na Rússia.

Zelensky diz estar pronto para encontro com Putin

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, declarou estar "pronto" para um encontro bilateral com o homólogo russo Vladimir Putin, para pôr fim à invasão russa ao seu país.

"Estamos prontos para uma reunião bilateral com Putin e, depois disso, esperamos uma reunião trilateral" com a participação de Donald Trump, disse Zelensky na segunda-feira aos jornalistas, após conversações na Casa Branca com o Presidente norte-americano e líderes europeus.

As possíveis concessões territoriais exigidas pela Rússia à Ucrânia são uma questão para ser deixada entre o próprio e Putin, acrescentou.

Numa mensagem na rede social Truth, Trump afirmou que, no final da reunião na Casa Branca com Zelensky e líderes europeus sobre o conflito na Ucrânia, telefonou a Putin e iniciou “os preparativos para uma reunião, em local a determinar”, entre os chefes de Estado russo e ucraniano.

“Após essa reunião, teremos uma reunião trilateral, que seriam os dois Presidentes, para além de mim”, adiantou.

Citando fonte próxima do encontro, a AFP adianta que Putin disse a Trump estar pronto a encontrar-se com Zelensky.

O chanceler alemão, Friedrich Merz, afirmou que Putin aceitou reunir-se com Zelensky nas próximas duas semanas. O presidente francês, Emmanuel Macron, defendeu que esse encontro deve realizar-se na Europa, mais precisamente em Genebra, na Suíça.

"Mais do que uma hipótese, é mesmo a vontade coletiva", declarou Macron numa entrevista transmitida esta terça-feira pela LCI, quando questionado sobre a realização deste encontro na Europa.

"Será um país neutro e, por isso, talvez a Suíça. Defendo Genebra, ou outro país. A última vez que houve discussões bilaterais foi em Istambul", recordou.

Entretanto, a França e o Reino Unido anunciaram que vão reunir esta terça-feira a “coligação de voluntários” por videoconferência para discutir as garantias de segurança necessárias para pôr fim ao conflito na Ucrânia.

Lavrov diz que cimeira Putin-Zelensky deve ser tratada com muito cuidado

Sem mencionar especificamente um futuro encontro Putin-Zelensky, o Kremlin confirmou que o Presidente russo e Trump discutiram por telefone a possibilidade de aumentar o nível de representação na próxima ronda de conversações directas com a Ucrânia.

"Em particular, foi discutida [entre Putin e Trump] a ideia de que poderia ser estudada a possibilidade de aumentar o nível de representação dos lados ucraniano e russo, ou seja, dos representantes que participam nas negociações diretas", afirmou Yuri Ushakov, conselheiro presidencial para a política internacional.

Entretanto, o ministro dos Negócios Estrangeiros russo disse que um eventual encontro entre Putin e Zelensky deve ser preparado "com muito cuidado" e salvaguardando os interesses de Moscovo. 

Lavrov disse ainda, em declarações transmitidas pela estação de televisão russa Rossiya 24, que qualquer "futuro acordo de paz na Ucrânia" deve ter em conta os "interesses de segurança" da Rússia.

"Sem respeitar os interesses de segurança da Rússia, sem respeitar plenamente os direitos dos russos e dos russófonos que vivem na Ucrânia, não há como falar de um acordo de longo prazo", disse Lavrov à estação de televisão russa.

A Rússia tem condicionado um encontro com o Presidente ucraniano a uma aceitação prévia sobre os termos de um acordo de paz, que os dois líderes celebrariam.

Garantias de segurança

Volodymyr Zelensky anunciou ainda que os seus aliados ocidentais vão formalizar "dentro de dez dias" as garantias de segurança para a Ucrânia, para impedir qualquer novo ataque russo ao país.

"As garantias de segurança serão provavelmente decididas pelos nossos parceiros e haverá cada vez mais detalhes, pois tudo será colocado no papel e oficializado (...) dentro de uma semana a dez dias", afirmou o chefe de Estado ucraniano, após negociações na Casa Branca com o Presidente norte-americano, Donald Trump, e vários líderes europeus.

O Presidente francês, Emmanuel Macron, afirmou que uma das garantias de segurança para a Ucrânia, a acompanhar qualquer acordo de paz com a Rússia, deverá ser um exército ucraniano suficientemente "robusto" para impedir novos ataques de Moscovo.

"Pude voltar esta tarde ao conteúdo dessas garantias de segurança, que são um exército ucraniano robusto, capaz de resistir a qualquer tentativa de ataque e dissuadi-lo, e, portanto, sem limitações em número, capacidade ou armamento", disse Macron aos jornalistas. "Enquanto ele [o Presidente russo, Vladimir Putin] achar que pode vencer através da guerra, continuará", acrescentou.

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O secretário-geral da NATO, Mark Rutte, afirmou que os Estados Unidos se envolverão num esforço de cerca de 30 países para garantir a segurança da Ucrânia no quadro de um acordo de paz com a Rússia.

O responsável holandês, ressaltou, porém, que na reunião na Casa Branca não foi acordado o envio de tropas para o terreno nem foi concretizado o papel dos Estados Unidos.

Rutte declarou em entrevista com o canal de televisão Fox News que a Administração norte-americana “quer estar envolvida” num esforço internacional para garantir a segurança da Ucrânia, liderado pelo Reino Unido e pela França e que inclui nações como o Japão e a Austrália.

Isso não contempla a adesão da Ucrânia à NATO, mas sim “garantias de segurança do tipo do Artigo 5.º”, a regra que estipula que uma agressão armada contra um membro da organização atlântica é um ataque contra todos os seus membros, esclareceu Rutte.

“O que os Estados Unidos disseram agora é que querem estar envolvidos nisto. O que significará exatamente essa participação? Isso será discutido nos próximos dias», disse o líder da Aliança Atlântica.

O responsável garantiu que na reunião de Trump com Zelensksy e outros líderes europeus “não se discutiu, de forma alguma”, o envio de tropas para a Ucrânia para defender o país da Rússia.

“Então, isso fará parte das discussões, que agora começarão. Vamos tentar levá-las a uma nova fase de entendimento nos próximos dias e semanas”, disse. Em relação às concessões territoriais, Macron diz que "cabe à Ucrânia fazê-las”. “A Ucrânia fará as concessões que considerar justas e apropriadas”, disse.

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Ataques continuam

Os parceiros europeus de Kiev têm exigido como primeiro passo para um acordo de paz um cessar-fogo, enquanto as forças russas continuam a fazer ataques diários - com vagas de 'drones', bombas e mísseis - contra infraestruturas ucranianas, frequentemente civis.

Nas últimas 24 horas, os ataques russos causaram a morte de cinco civis na região ucraniana de Donetsk, segundo a administração militar da zona.

Três pessoas morreram em Kostianivika, uma em Dobropillia e outra em Novodetske, precisou a mesma fonte nas redes sociais, citada pela agência de notícias espanhola EFE.

Os ataques provocaram ainda oito feridos.

De acordo com o comando-geral ucraniano, foram registados 186 combates na frente durante o último dia.

Ataques com ‘drones’ na região de Kharkiv (leste) causaram danos na infraestrutura elétrica, que originaram apagões, segundo as autoridades locais.

Os militares russos também lançaram nas últimas 24 horas mais de 400 ataques com ‘drones’ na região de Zaporijia (sul), causando danos materiais.

Também a Rússia anunciou que a Ucrânia prosseguiu com os ataques apesar das conversações em Washington. As defesas antiaéreas russas abateram na segunda-feira à noite 23 ‘drones’ ucranianos sobre duas regiões do país e a península anexada da Crimeia, disse o Ministério da Defesa da Rússia.

Treze dos ‘drones’ foram destruídos sobre a região de Volgogrado, a mais de 100 quilómetros do ponto mais próximo da fronteira ucraniana.

O aeroporto de Volgogrado (antiga Estalinegrado) suspendeu temporariamente as operações, que foram retomadas assim que o alerta de ataque aéreo foi levantado.

Os outros aparelhos não tripulados foram abatidos e destruídos sobre a região de Rostov (cinco), adjacente à Ucrânia, e a península da Crimeia, anexada pela Rússia em 2014.

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