O chefe de Estado norte-americano saudou “um grande e muito bem sucedido dia no Alasca” com Putin.
O chefe de Estado norte-americano saudou “um grande e muito bem sucedido dia no Alasca” com Putin.Foto: EPA/GAVRIIL GRIGOROV/SPUTNIK/KREMLIN POOL / POOL / Lusa

Trump defende acordo de paz na Ucrânia e exclui "mero cessar-fogo"

Numa mensagem na sua rede social, Truth Social, Trump descreveu que “o encontro com o Presidente da Rússia, Vladimir Putin, correu muito bem".
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O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse este sábado, 16 de agosto, que “todos” preferem ir “diretamente para um acordo de paz” e não “um mero acordo de cessar-fogo” para acabar com a “terrível guerra” na Ucrânia.

Um dia depois da cimeira com o homólogo russo, Vladimir Putin, que terminou sem o anúncio de um cessar-fogo, como Donald Trump pretendia, o chefe de Estado norte-americano saudou hoje “um grande e muito bem sucedido dia no Alasca”.

Numa mensagem na sua rede social, Truth Social, Trump descreveu que “o encontro com o Presidente da Rússia, Vladimir Putin, correu muito bem, assim como um telefonema noturno com o Presidente da Ucrânia, [Volodymyr] Zelensky, e vários líderes europeus, incluindo o altamente respeitado secretário-geral da NATO [Mark Rutte]”.

“Foi determinado por todos que a melhor maneira de acabar com a terrível guerra entre a Rússia e a Ucrânia é ir diretamente para um acordo de paz, que acabaria com a guerra, e não um mero acordo de cessar-fogo, que muitas vezes não se sustenta”, adiantou.

Na mesma publicação, Trump afirma que receberá o Presidente ucraniano na Sala Oval da Casa Branca na segunda-feira, uma deslocação que Zelensky já tinha confirmado hoje de manhã. “Se tudo correr bem, marcaremos uma reunião com o Presidente Putin”, acrescentou, referindo-se a uma cimeira tripartida entre os líderes norte-americano, russo e ucraniano. “Potencialmente, milhões de vidas de pessoas serão salvas”, escreveu ainda.

Esta posição representa uma mudança na posição sobre o conflito desencadeado pela invasão russa da Ucrânia em fevereiro de 2022. Antes da cimeira com Putin, que decorreu na sexta-feira no Alasca (EUA), o líder da Casa Branca pretendia alcançar um cessar-fogo rápido entre Kiev e Moscovo.

“Não sei se será hoje, mas não estarei contente se não for hoje”, avisou, em declarações aos jornalistas no avião presidencial, a caminho do Alasca, horas antes do encontro com o Presidente russo. Também Kiev tem exigido um cessar-fogo temporário, como um primeiro passo para um acordo abrangente.

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