Donald Trump vai falar ao telefone com Vladimir Putin
Donald Trump vai falar ao telefone com Vladimir Putin EPA/AARON SCHWARTZ / POOL

Trump anuncia conversa com Putin na segunda-feira para "parar o banho de sangue"

Presidente norte-americano adiantou que também planeia falar com Zelensky e membros da NATO após o diálogo com Putin
Publicado a
Atualizado a

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou este sábado que vai falar com o presidente russo, Vladimir Putin, na segunda-feira, para discutir o fim da guerra na Ucrânia.

A declaração foi feita numa publicação na plataforma Truth Social, a rede social lançada por Trump, horas depois das primeiras negociações presenciais em três anos entre Rússia e Ucrânia, realizadas em Istambul. Segundo o presidente norte-americano, a conversa com o líder russo terá lugar às 15 horas portuguesas.

Trump, que tem pressionado Putin e o presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, para um cessar-fogo no conflito, destacou que a conversa abordará a interrupção do “banho de sangue” que mata, em média, mais de 5 mil soldados russos e ucranianos por semana, além de questões comerciais.

"OS OBJETIVOS DO TELEFONEMA SERÃO: PARAR O 'BANHO DE SANGUE' QUE ESTÁ A MATAR, EM MÉDIA, MAIS DE 5.000 SOLDADOS RUSSOS E UCRANIANOS POR SEMANA, E O COMÉRCIO", escreveu, em maiúsculas, como habitualmente.

Trump adiantou que também planeia falar com Zelensky e membros da NATO após o diálogo com Putin. “Espero que seja um dia produtivo, que um cessar-fogo ocorra e que essa guerra violenta, que nunca deveria ter acontecido, termine”, escreveu.

Donald Trump vai falar ao telefone com Vladimir Putin
Há um acordo de princípio para segunda ronda de negociações russo-ucranianas

Na semana passada, Trump ofereceu-se para viajar para a Turquia para as negociações entre russos e ucranianos em Istambul, caso Putin também participasse, mas o líder russo recusou a proposta.

Nessas conversas em Istambul, a Rússia terá exigido a retirada das tropas ucranianas de todas as regiões reivindicadas por Moscovo como condição para um cessar-fogo, segundo uma dirigente ucraniano à agência Reuters.

Artigos Relacionados

No stories found.
Diário de Notícias
www.dn.pt