As forças armadas russas destruíram 1.812 infraestruturas militares ucranianas desde o início da "operação especial" na Ucrânia, disse esta sexta-feira um porta-voz do Ministério da Defesa russo..A lista de alvos destruídos inclui "65 centros de comando e comunicações das forças armadas ucranianas, 56 sistemas de mísseis terra-ar S-300, Buk M-1 e Osa, e 59 estações de radar", disse o major-general Igor Konashenkov, citado pela agência estatal TASS..As tropas russas também destruíram "49 aviões no solo e 13 aeronaves no ar, 635 tanques e outros veículos blindados de combate, 67 lança-foguetes múltiplos, 252 armas de artilharia de campo e morteiros, 442 artigos de equipamento especial e 54 veículos aéreos não tripulados", disse o porta-voz..O Ministério da Defesa "assegurou que as tropas russas não estão a visar cidades ucranianas, limitando-se a atacar e incapacitar cirurgicamente as infraestruturas militares ucranianas", segundo a TASS.."Não existem quaisquer ameaças para a população civil", acrescentou a agência de notícias estatal..O balanço oficial divulgado pela TASS não faz referência a baixas do lado russo nem do lado ucraniano..As informações não podem ser confirmadas por fonte independente, tal como acontece com as informações divulgadas pelas autoridades ucranianas sobre as operações militares e as baixas de ambos os lados..A Rússia invadiu a Ucrânia na madrugada de 24 de fevereiro, numa ação descrita pelo Presidente Vladimir Putin como uma "operação militar especial" para proteger as pessoas que "têm sofrido abusos e genocídios por parte do regime de Kiev durante oito anos"..Putin disse que a operação visa "desmilitarizar e desnazificar a Ucrânia", recordou a agência TASS..A invasão foi criticada pela generalidade da comunidade internacional..A União Europeia (UE), países como os Estados Unidos, o Reino Unido, o Japão ou a neutral Suíça, bem como federações desportivas, impuseram sanções duras à Rússia, que estão a afetar setores como a banca, a aviação ou o desporto..As sanções também visam individualidades russas, como o próprio Putin ou o seu ministro dos Negócios Estrangeiros, Serguei Lavrov..A ONU deu conta de que mais de um milhão de pessoas fugiram para a Polónia, Hungria, Moldova e Roménia desde o início da invasão da Ucrânia.