Memorial improvisado na praia de Bondi, Austrália, onde ocorreu um  ataque durante o festival de Hanukkah da comunidade judaica
Memorial improvisado na praia de Bondi, Austrália, onde ocorreu um ataque durante o festival de Hanukkah da comunidade judaicaEPA/MICK TSIKAS AUSTRALIA AND NEW ZEALAND

Terrorista que terá atacado judeus em praia australiana acorda do coma

O pai, de 50 anos, foi morto a tiro por um polícia em Bondi, a praia onde aconteceu o atentado contra grupo de judeus reunidos para celebrar o Hanukkah, o início de uma semana de festividades.
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O terrorista suspeito de ter atacado no domingo, em conjunto com o seu pai, um grupo de judeus perto de uma praia australiana, matando 15 pessoas, acordou esta terça-feira, 16 de dezembro, do coma em que se encontrava.

Segundo a estação pública de televisão australiana ABC, que cita fontes ligadas ao caso, Naveed Akram, de 24 anos, recuperou esta terça-feira a consciência depois de três dias em coma na sequência de ferimentos durante o ataque.

É ainda desconhecido o seu estado de saúde, mas o jovem continua hospitalizado e sob custódia da polícia.

O seu pai, de 50 anos, foi morto a tiro por um polícia em Bondi, a praia turística onde aconteceu o atentado contra grupo de judeus reunidos para celebrar o Hanukkah, o início de uma semana de festividades daquela religião.

Memorial improvisado na praia de Bondi, Austrália, onde ocorreu um  ataque durante o festival de Hanukkah da comunidade judaica
Terrorismo em família e um herói sírio no ataque de Bondi

De acordo com as investigações preliminares, as autoridades acreditam que pai e filho agiram de forma independente, mas foram influenciados pela ideologia do grupo terrorista Estado Islâmico.

O primeiro-ministro australiano, Anthony Albanese, disse hoje à ABC que a Organização Australiana de Inteligência de Segurança (ASIO, na sigla em inglês) investigou os dois homens em 2019.

Na altura, a agência entrevistou vários familiares e pessoas próximas, mas não encontrou indícios de radicalização.

Os dois alegados agressores terão estado nas Filipinas durante quase todo o mês de novembro, segundo a agência de notícias espanhola EFE, que cita o Departamento de Imigração das Filipinas.

“Sajid Akram, de 50 anos, cidadão indiano [residente na Austrália], e Naveed Akram, de 24 anos, cidadão australiano, chegaram juntos às Filipinas no dia 01 de novembro de 2025, vindos de Sydney”, avançou o organismo filipino, adiantando que os dois estiveram em Davao City, capital da ilha de Mindanao, onde operam vários grupos afiliados ao Estado Islâmico.

A cidade de Marawi, no sul de Mindanao, foi controlada por células do Estado Islâmico durante meses em 2017.

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