Rússia diz que resistiu a "uma das maiores tentativas de atacar Moscovo com drones"
EPA/YURI KOCHETKOV

Rússia diz que resistiu a "uma das maiores tentativas de atacar Moscovo com drones"

As autoridades russas informaram que foram abatidos 11 drones ucranianos que tinham como alvo Moscovo.
Publicado a
Atualizado a

As defesas aéreas russas afirmaram esta quarta-feira que abateram 11 drones ucranianos que tinham como alvo Moscovo, “um dos maiores” ataques de sempre contra a capital, disseram esta quarta-feira as autoridades.

“Onze drones foram destruídos” sobre Moscovo e a região circundante, informou o Ministério da Defesa.

“Esta é uma das maiores tentativas de atacar Moscovo com drones”, referiu o presidente da Câmara de Moscovo, Sergei Sobyanin, numa publicação na rede social Telegram. Não fora registados danos ou vítimas, acrescentou o autarca.

Os ataques com drones a Moscovo são raros, tendo a Rússia afirmado em maio que tinha abatido um drone fora da capital, o que obrigou à imposição de restrições em dois grandes aeroportos da cidade durante cerca de uma hora.

Desde o início do conflito, em 2022, Kiev tem visado repetidamente instalações de petróleo e gás na Rússia, algumas a centenas de quilómetros das suas fronteiras, naquilo a que chamou uma retaliação “justa” pelos ataques às suas infraestruturas energéticas.

Os drones ucranianos atacaram uma instalação de armazenamento de petróleo na região de Rostov, no sul da Rússia, no domingo, provocando um grande incêndio, disse o governador local.

O incêndio na cidade de Proletarsk ainda estava a lavrar na terça-feira, com cerca de 500 bombeiros russos a trabalhar para o apagar.

No início deste mês, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, elogiou as suas forças por terem atingido instalações petrolíferas na Rússia, afirmando que os ataques ajudariam a pôr um “fim justo” ao conflito.

Moscovo atualiza para 31 número de civis mortos na ofensiva ucraniana em Kursk

Pelo menos 31 civis morreram e 143 ficaram feridos na ofensiva lançada pela Ucrânia em 06 de agosto na região russa de Kursk, indicou esta quarta-feira um novo balanço dos serviços médicos russos.

"De acordo com os dados anunciados, foram confirmadas as mortes de 31 pessoas devido aos ataques das forças armadas da Ucrânia na região de Kursk", afirmou um porta-voz dos serviços médicos russos, citado pela agência oficial russa TASS.

A mesma fonte acrescentou que o número de feridos ascende agora a 143 pessoas, 79 das quais hospitalizadas em diferentes centros médicos.

No balanço anterior, divulgado na terça-feira, as autoridades russas tinham confirmado a morte de 17 civis e cerca de 140 feridos desde o início da incursão ucraniana na região fronteiriça de Kursk.

Segundo dados avançados por Kiev, em mais de duas semanas de combates, as tropas ucranianas assumiram o controlo de cerca de 93 localidades e mais de 1.200 quilómetros quadrados do território da região de Kursk.

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, declarou que um dos objetivos da ofensiva, que obrigou à retirada de mais de 122 mil pessoas na Rússia, é criar uma zona "tampão" para evitar ataques contra o território ucraniano a partir de zonas de fronteira com a Rússia.

A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro de 2022, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Artigos Relacionados

No stories found.
Diário de Notícias
www.dn.pt