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Portugal envia navio da Marinha para prestar assistência humanitária em Cabo Verde

Em causa passagem de uma tempestade que atingiu, segunda-feira, as ilhas de São Vicente e Santo Antão, causando oito mortos. NRP Sines deverá chegar na sexta-feira.
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Portugal anunciou esta quarta-feira, 13 de agosto, o envio de um navio da Marinha para prestar assistência humanitária em Cabo Verde, após a passagem de uma tempestade que atingiu, segunda-feira, as ilhas de São Vicente e Santo Antão, causando oito mortos.

O Ministério da Defesa Nacional de Portugal afirma em comunicado que está previsto o navio patrulha chegar ao arquipélago africano na sexta-feira. É comandado pelo Capitão-tenente Vítor Manuel Silva Santos e constituído por uma guarnição de 56 militares.

"O navio patrulha oceânico da Marinha Portuguesa, NRP Sines, está a caminho de Cabo Verde, para prestar assistência humanitária à população afetada pelas cheias, nas ilhas de São Vicente e Santo Antão. A operação está a ser coordenada pelo Estado-Maior General das Forças Armadas (EMGFA)", indicou o ministério.

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"As operações estão a ser acompanhadas pelo Presidente da República e pelo Governo, nomeadamente através do Ministério da Defesa Nacional e Ministério dos Negócios Estrangeiros", concluiu.

O Presidente de Cabo Verde, José Maria Neves, chegou esta quarta-feira a São Vicente para acompanhar a situação no terreno e inteirar-se das ações de emergência.

O primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, já visitou as zonas afetadas e garantiu apoio imediato às famílias.

Um gabinete de crise foi criado para coordenar a resposta à tragédia que provocou pelo menos oito mortos e três desaparecidos.

Ulisses Correia e Silva garantiu prioridade ao realojamento, distribuição de cestas básicas, apoio psicológico e reconstrução das infraestruturas, em articulação com instituições internacionais.

Na terça-feira, chegaram a São Vicente 30 militares e agentes da Polícia Nacional, vindos da capital, para reforçar o apoio às populações afetadas.

Países como Timor-Leste, Guiné-Bissau, Portugal e São Tomé e Príncipe manifestaram solidariedade e apresentaram condolências às famílias enlutadas.

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