Os organizadores esperam que milhões de pessoas saiam às ruas este sábado (18 de outubro), por todos os EUA, no segundo protesto "No Kings in America" (Não há reis na América, em português), que visa denunciar o que consideram o crescente autoritarismo do presidente norte-americano, Donald Trump. Segundo a agência Associated Press, estão planeados protestos para mais de 2500 locais nos 50 estados - desde a maior cidade do país, Nova Iorque, até pequenas comunidades rurais, como East Glacier Ridge, no Montana, com cerca de 300 habitantes.“Este será, sem dúvida, o maior dia de protesto da história americana”, disse Lisa Gilbert, copresidente da Public Citizen, que está a ajudar a organizar os protestos, citada pelo USA Today. “Desde a última vez que fizemos isto, as pessoas tomaram muito mais consciência do que está errado com esta Administração”.Das operações contra imigrantes, às promessas de uso do poder federal para influenciar as eleições intercalares, passando pelos limites à liberdade de imprensa ou à retaliação contra os adversários políticos e o destacamento de tropas federais para cidades presididas por democratas, são muitos os problemas que os organizadores apontam. Este protesto acontece também em pleno shutdown..EUA. Braço-de-ferro entre democratas e republicanos sem fim à vista.O primeiro dos protestos "No Kings" realizou-se a 14 de junho, o dia de anos do presidente norte-americano, para protestar em parte contra o desfile militar que Trump organizou em Washington, para assinalar os 250 anos do Exército. O desfile foi apelidado pelos organizadores do protesto, que decorreu em cerca de 2100 locais, de "coroação". ."No Kings in America." Milhares de pessoas nas ruas dos EUA para protestar contra Trump.Alguns republicanos apelidam os protestos deste sábado de comícios de "Odiar a América", ou não-americanos, alegando que os responsáveis são "agitadores". Em junho, a maioria dos protestos foram pacíficos, apesar de ter havido incidentes em alguns locais. Alguns governadores republicanos já anunciaram ter ativado a Guarda Nacional para responder aos protestos. "O Texas vai impedir atos criminosos e trabalhar com a polícia local para prender qualquer pessoa envolvida em atos de violência ou danos à propriedade", disse o governador Gregg Abbott, em comunicado..Após 44 anos de protesto contínuo, a mais longa vigília pacífica dos EUA não resistiu a Trump