Multidões de manifestantes encheram ruas, parques e praças dos Estados Unidos no sábado para protestar contra o presidente Donald Trump, marchando e gritando cânticos antiautoritários misturados com apoio à proteção da democracia e dos direitos dos imigrantes. Acusam o presidente norte-americano de agir como os líderes autoritários, sobretudo devido à parada militar que aconteceu em Wahshington DC.
A organização da iniciativa "Não há reis na América" disse que milhões marcharam em centenas de eventos.
Na baixa de Los Angeles, onde os protestos da última semana se concentraram, a Guarda Nacional acompanhou as multidões maciças que gritaram e cantaram durante várias horas, empunhando cartazes e bandeiras dos Estados Unidos, do México e da Califórnia.
Os protestos foram pacíficos durante quase todo o dia, mas houve momentos de tensão com a polícia, que acabou por lançar gás lacrimogéneo e balas de borracha já a meio da tarde. Alguns manifestantes precisaram de assistência médica.
Entre cartazes coloridos e palavras de ordem, os participantes deixaram claro que não querem um presidente com poder absoluto que se comporta como um rei. “Não é o meu führer” (título usado por Adolf Hitler), lia-se num cartaz. “Este protesto é legal”, dizia outro; “Nós o povo não servimos qualquer rei”, lia-se ainda mais à frente.