Medvedev defende que forças russas devem continuar a avançar até “esmagar” o inimigo

Medvedev defende que forças russas devem continuar a avançar até “esmagar” o inimigo

O também vice-presidente do conselho de segurança da Rússia é da opinião de que as forças russas devem avançar para Odessa, Kharkiv, Dnipro, Mykolayiv, Kiev e mais além.
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O antigo presidente russo Dmitry Medvedev defendeu esta quinta-feira que a Rússia deve aprender com a lição com as ações do exército ucraniano na região fronteiriça de Kursk e “esmagar” o inimigo.

“Temos que aprender uma lição séria com o que aconteceu e fazer o que o chefe do Estado-Maior Valery Gerasimov prometeu ao comandante supremo, ou seja, derrotar e esmagar resolutamente o inimigo”, escreveu no Telegram.

O também vice-presidente do conselho de segurança da Rússia é da opinião de que as forças russas devem avançar para Odessa, Kharkiv, Dnipro, Mykolayiv, Kiev e mais além.

Medvedev diz que a operação não deve ter apenas como objetivo proteger os territórios que a Rússia considera seus, mas avançar em todo o território ucraniano, em limites: “Só vamos parar quando considerarmos apropriado e benéfico.”

O chefe do Estado-Maior russo, Valery Gerasimov, informou que cerca de 1000 soldados ucranianos participaram na incursão armada lançada na terça-feira na região de Kursk, na fronteira com a Ucrânia.

"O avanço do inimigo nas profundezas do território foi travado por ataques aéreos e de artilharia", assegurou Gerasimov, durante uma reunião com o Presidente russo, Vladimir Putin, que foi transmitida pela televisão russa.

O Exército russo informou esta quarta-feira que os combates continuam na região de Kursk, levando milhares de pessoas a abandonar a zona, que tem sido palco de uma incursão de tropas ucranianas desde terça-feira.

Na noite de terça-feira, as defesas antiaéreas russas abateram um total de 11 'drones' ucranianos de asa fixa sobre quatro regiões do país que faz fronteira com a Ucrânia, informou hoje o Ministério da Defesa russo.

Segundo o relatório militar, os engenhos não tripulados foram intercetados e destruídos nas regiões de Kursk (quatro), Belgorod (três), Voronezh (dois) e Rostov (dois).

Os serviços médicos da região de Kursk, por seu lado, registaram cinco mortes entre a população civil devido à incursão das forças ucranianas, além de 27 feridos.

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