Sistema antiaéreo móvel S-400.
Sistema antiaéreo móvel S-400.Handout / Russian Defence Ministry / AFP

Grupo de resistentes ucranianos reclama ação de sabotagem na Crimeia

Além dos danos causados num campo de aviação militar, o ataque destes resistentes ucranianos terá causado "sérios danos" num posto de comando no campo de aviação.
Publicado a
Atualizado a

O grupo Atesh, formado por resistentes ucranianos da Crimeia que lutam clandestinamente contra a ocupação russa, assumiu esta quarta-feira a responsabilidade por um ataque na segunda-feira contra um campo de aviação militar, destruindo um sistema antiaéreo móvel S-400.

Segundo um comunicado divulgado no Telegram pelo grupo Atesh, que afirma não poder dar mais detalhes para não comprometer a segurança dos sabotadores, o ataque foi perpetrado por "agentes" do movimento infiltrados nas fileiras do Exército Russo.

A ação do Atesh, conduzida à noite, também terá causado "sérios danos" num posto de comando no campo de aviação.

O campo de Dzhankoi está localizado no norte da península ucraniana da Crimeia, que a Rússia anexou em 2014. Contas russas do Telegram relataram na manhã desta quarta-feira explosões nas instalações.

Também esta quarta-feira, o serviço de informações militares ucraniano (GUR) relatou a destruição de um helicóptero de transporte Mi-8 que estava estacionado no aeródromo de Kriazh, na cidade de Samara, no sudoeste da Rússia.

Além disso, fontes do GUR relataram à agência nacional de notícias ucraniana Ukrinform um ataque com um 'drone' contra uma infraestrutura militar russa localizada na república da Mordóvia, no oeste da Rússia.

A ação teve como alvo um poderoso radar russo.

A Ucrânia tem realizado uma série de ataques em profundidade em território russo, na mesma altura em que enfrenta intensas campanhas de bombardeamentos das forças de Moscovo contra as suas principais cidades e infraestruturas energéticas.

Há vários meses que as autoridades de Kiev reclamam mais armamento e munições para conter os raides aéreos da Rússia e as progressões dos seus militares nas frentes de combate no leste do país invadido em fevereiro de 2022.

Artigos Relacionados

No stories found.
Diário de Notícias
www.dn.pt