O Ministério Público francês decretou esta quinta-feira, 2 de outubro, que continuem detidos os dois tripulantes - o capitão e o adjunto - do petroleiro russo intercetado na quarta-feira ao largo da cidade de Brest devido à suspeita de terem lançado drones para a Dinamarca, na sequência dos incidentes de 22 de setembro no aeroporto de Copenhaga, que obrigaram ao encerramento do espaço aéreo dinamarquês.Segundo a imprensa francesa, o Ministério Público investiga agora a autenticidade do pavilhão do petroleiro, sendo que a tripulação tem recusado dar as informações pedidas pelas autoridades judiciais francesas.O capitão e o seu adjunto foram decididos depois de soldados franceses ter abordado o navio, cujas manobras chamaram a atenção das autoridades.À margem da cimeira que decorre em Copenhaga, o presidente francês Emmanuel Macron defendeu que sejam feitos esforços para que sejam controlados estes petroleiros-fantasma. "Ao intercetarmos estes navios, rompemos completamente a organização desta frota, e isso é essencial para aumentar a nossa pressão sobre a Rússia com o objetivo final de permitir à Ucrânia recuperar território", assumiu.