Presidente chinês, Xi Jinping
Presidente chinês, Xi JinpingEPA/XINHUA / Ju Peng CHINA OUT

China não cede à pressão dos EUA e defende que importações de petróleo russo são "legítimas e legais"

Ministério dos Negócios Estrangeiros da China diz que o país vai continuar a sua cooperação energética internacional "de acordo com os interesses nacionais" e não cederá a pressões externas.
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Depois de os Estados Unidos terem imposto sanções à Índia pela compra de petróleo russo e de Donald Trump ter sugerido que a China poderia enfrentar tarifas adicionais pelo mesmo motivo, Pequim não dá sinais de ceder à pressão.

Fonte do ministério dos Negócios Estrangeiros da China, citado pela Bloomberg, afirmou que o país vai continuar a sua cooperação energética internacional "de acordo com os interesses nacionais" e não cederá a pressões externas.

Embora Trump tivesse afirmado que a sanção à China "pode acontecer", o seu conselheiro Peter Navarro já veio avisar que mais tarifas contra a China também teriam um impacto negativo na economia norte-americana.

Já o secretário do Tesouro, Scott Bessent, disse à Fox News que as tarifas sobre o petróleo russo "podem estar em cima da mesa" em algum momento.

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Dados oficiais indicam que as importações chinesas da Rússia aumentaram ligeiramente para 10,06 mil milhões de dólares em julho, o nível mais elevado desde março, embora as importações acumuladas durante este ano se mantenham 7,7% abaixo do período homólogo de 2024.

Ainda assim, há sinais de alguma estabilidade, nos últimos meses, na relação entre Washington e Pequim, tendo ambas as partes congelado tarifas mais elevadas enquanto negoceio uma possível extensão da trégua comercial, que está prestes a expirar. Trump já adiantou esta semana que está "muito perto" de chegar a um acordo que alargaria este entendimento.

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