Central nuclear de Zaporijia, a maior da Europa
Central nuclear de Zaporijia, a maior da EuropaEPA/SERGEI ILNITSKY

Centrais nucleares diminuem produção após ataques russos a infraestruturas energéticas

Agência Internacional da Energia Atómicar voltou a referir a importância de evitar incidentes que possam conduzir a acidentes nucleares.
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As autoridades ucranianas tiveram que reduzir a produção das principais centrais nucleares do país devido aos últimos ataques das forças russas às infraestruturas energéticas, afirmou esta sexta-feira a Agência Internacional da Energia Atómica (AIEA).

Cinco dos nove reatores ainda em funcionamento foram afetados, referiu a agência numa mensagem na sua conta X, um dia depois de ter confirmado que os seus observadores permaneceriam na central de Zaporijia, a maior da Europa, apesar de um ataque na terça-feira a um dos seus veículos.

Três outras centrais nucleares não foram diretamente afetadas, mas também tiveram de reduzir a produção devido a flutuações de tensão na rede elétrica, o que levou a AIEA a recordar a importância de evitar incidentes que possam conduzir a acidentes nucleares.

A central de Zaporijia continua sob o controlo das tropas russas, que se apoderaram da central depois de terem iniciado a invasão há quase três anos.

As autoridades russas afirmaram que estes bombardeamentos são uma resposta ao recente ataque das forças armadas ucranianas a uma base aérea perto de Taganrog, no Mar de Azov, utilizando ATACMS de fabrico americano.

A Ucrânia tem contado com ajuda financeira e armamento dos aliados ocidentais desde que a Rússia invadiu o país, em 24 de fevereiro de 2022.

Os aliados de Kiev também têm decretado sanções contra setores-chave da economia russa para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra na Ucrânia.

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