"Ataque traiçoeiro" a posto de distribuição de gás em Odessa. Zelensky pede pressão económica sobre Rússia

"Ataque traiçoeiro" a posto de distribuição de gás em Odessa. Zelensky pede pressão económica sobre Rússia

Ataques russos atingiram a região de Summy, causando 14 feridos, entre os quais crianças, disse o presidente ucraniano, que fala na "necessidade de impor novas sanções e tarifas" contra Moscovo.
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O presidente ucraniano afirmou esta quarta-feira, 20 de agosto, que um posto de distribuição de gás em Odessa, no sul do país, foi alvo de um "ataque traiçoeiro", durante a noite, na sequência de um ataque de Moscovo.

O Ministério da Defesa russo, citado pela Reuters, confirmou o ataque, dando conta de que se trata de uma infraestrutura portuária "usada para fornecer combustível às forças ucranianas". Não foram relatados, no entanto, problemas com o fornecimento de gás na região, de acordo com as autoridades locais.

Numa mensagem divulgada nas redes sociais, Volodymyr Zelensky, deu ainda conta de um ataque com drones em Okhtyrka, na região de Sumy, que feriu pelo menos 14 pessoas. "Uma família com crianças feridas – de 5 meses, 4 anos e 6 anos – procurou ajuda após o ataque", escreveu o presidente ucraniano, referindo ainda um ataque a Kostiantynivka, na região de Donetsk, onde foram danificado "cinco prédios de apartamentos".

"Os bombardeamentos também atingiram as regiões de Chernihiv, Kharkiv e Poltava. No total, foram utilizados mais de 60 drones e um míssil balístico", informou.

Para Zelensky, "todos estes são ataques demonstrativos que apenas confirmam a necessidade de pressionar Moscovo, a necessidade de impor novas sanções e tarifas até que a diplomacia seja totalmente eficaz".

Isto numa altura em que decorrem os esforços dos EUA e de outros países para encontrar uma solução para o fim do conflito que dura há mais de três anos. "Agradeço a todos os parceiros que estão a ajudar a parar esta guerra russa. Juntamente com os Estados Unidos, a Europa e todos aqueles que procuram a paz, estamos a trabalhar todos os dias para garantir a segurança", destacou.

O presidente ucraniano sublinhou a necessidade de "garantias de segurança fortes para assegurar uma paz verdadeiramente fiável e duradoura".

Chefes de Estado-Maior dos 32 países da NATO reúnem-se esta quarta-feira

Na sexta-feira, 15 de agosto, recorde-se, o presidente dos Estados Unidos, encontrou-se, no Alasca, com o homólogo russo, Vladimir Putin, e na segunda-feira (18), realizou-se uma reunião na Casa Branca entre Trump, o presidente ucraniano e alguns líderes europeus.

Na terça-feira, António Costa presidiu a uma reunião, por videoconferência, do Conselho Europeu, para analisar os "avanços" alcançados em Washington.

Já esta quarta-feira, os "chefes de Estado-Maior das 32 nações aliadas" da NATO vão reunir-se, por videoconferência, informou o almirante Giuseppe Cavo Dragone, que preside ao Comité Militar da NATO, nas redes sociais.

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