Um adolescente brasileiro de 13 anos foi agredido na escola até desmaiar, mas o socorro não foi acionado nem os responsáveis foram avisados. A denúncia é de uma mãe, em entrevista à TV Record Europa, em mais um caso de agressão em ambiente escolar.Segundo a imigrante, que manteve o anonimato, não foi a primeira vez que o filho foi vítima de violência na escola. Inclusive, corre um processo na Justiça contra um dos colegas que voltou a agredi-lo em um episódio ocorrido há três anos, de acordo com a mãe. A família vive em Santarém, e o adolescente estuda na Escola Mem Ramires.Clique aqui e siga o canal do DN Brasil no WhatsApp!De acordo com a brasileira, um dos pontos mais graves do caso é a falta de prestação de socorro ao filho. O estudante a procurou, a imigrante trabalha no local, e contou o que havia acontecido, já machucado. Ela o levou ao hospital. “A médica, quando o viu, ficou horrorizada e disse que a escola foi negligente, pois deveria ter chamado imediatamente um serviço de socorro, já que o menino desmaiou”, relata.A mãe questionou a direção da escola sobre o ocorrido, e a resposta foi que os agressores haviam sido suspensos. No entanto, segundo imagens exibidas na reportagem da TV Record Europa, os adolescentes continuam perseguindo o brasileiro por meio de mensagens no telefone.Ainda segundo a imigrante, há anos o filho é alvo de bullying na escola. O pai da vítima, também entrevistado na reportagem sob anonimato, classificou a agressão como uma “covardia contra alunos menos favorecidos”. Ele defende que apenas a suspensão não é suficiente. “Tem que ser uma punição mais dura, que sirva de exemplo e iniba novas agressões”, afirmou. A família planeja transferir o adolescente de escola, pois ele não se sente seguro. Também foi registrada uma denúncia na Polícia de Segurança Pública (PSP).amanda.lima@dn.pt.O DN Brasil é uma seção do Diário de Notícias dedicada à comunidade brasileira que vive ou pretende viver em Portugal. Os textos são escritos em português do Brasil..Caso de aluno em Cinfães com dedos amputados: Inspeção-Geral da Educação abriu processo.Denunciar ou calar? O dilema dos que assistem ao 'bullying'