Após meses de confinamento devido à pandemia de covid-19, os trabalhadores do sexo (nome com que são reconhecidas as pessoas que se dedicam a essas atividades, legais na Holanda) puderam retomar atividade em 1 de julho e o bairro voltou ao bulício habitual..Na noite de sábado, os visitantes não estavam a manter o distanciamento social e as autoridades locais resolveram fechar o Red Light District. Segundo descreve o portal de notícias em inglês NL Times, a polícia "fechou muitas das pequenas vielas do bairro e converteu várias ruas em passagens pedonais de um só sentido"..Ao mesmo tempo, pelas onze da noite, as autoridades publicaram mensagens na rede social Twitter, tanto em holandês como em inglês: "Não venham ao Red Light District. Está demasiado concorrido.".O Rosse Buurt - nome holandês para o internacionalmente conhecido como Red Light District - fica numa das mais antigas zonas da cidade de Amesterdão, oferecendo todo o tipo de negócios ligados ao sexo, desde bordéis a cabines privadas, mulheres e homens nas janelas, lojas de sexo e museus..A prostituição é legal na Holanda, onde é classificada como trabalho sexual e os seus trabalhadores pagam impostos e estão regulados por serviços médicos e inspeções laborais..Segundo o NL Times, a reabertura do "bairro da luz vermelha" voltou a trazer multidões à zona, nomeadamente de turistas, e os residentes já expressaram preocupações com o incumprimento das recomendações das autoridades sanitárias para conter a pandemia de covid-19..O turismo aumentou significativamente em Amesterdão nas últimas semanas, depois de o Governo ter aliviado as medidas sanitárias em vigor, abrindo as fronteiras a mais países..O aumento de visitantes já levou a autarca da cidade, Femke Halsema, a proibir os artistas de rua, em redor dos quais se costumam concentrar multidões, até 31 de outubro.