Visitar a casa de Frida Kahlo e aprender a tocar uma música dos Queen
Se há artista que sabe o que é o confinamento é Frida Kahlo. Em 1925, com apenas 18 anos, a artista mexicana sofreu um grave acidente e ficou muitos meses entre a vida e a morte. As mazelas ficaram para sempre. Um corpo disforme, dificuldades de locomoção, coletes e mais coletes. Sujeita a mais de 30 intervenções cirúrgicas, Frida passou muito tempo deitada na sua cama. Foi, aliás, assim começou a pintar. Quem quiser espreitar o quarto de Frida Kahlo pode fazê-lo através da visita virtual à Casa Azul, na Cidade do México, onde Frida nasceu e morreu, e que é atualmente um museu. Por estes dias, o Google Arts & Culture inaugurou também uma exposição virtual dedicada à artista, em parceria com instituições de todo o mundo. Chama-se Faces of Frida.
Foi Mário de Carvalho o autor do primeiro capítulo e imaginou um grupo de cientistas, liderados pelo professor Ricardo, fechados num laboratório. No segundo dia, Inês Pedrosa agarrou na história. A Teresa e Cacilda junta-se mais um cientista: Rogério. Há enredos amorosos que se vão descobrindo e disputas por lugares de poder. Seguiram-se textos de, entre outros, Ana Luísa Amaral, Patrícia Reis, Claúdia Lucas Chéu. E continua. Cada autor traz o seu universo, uma maneira diferente de contar, novos ângulos. "Cada escritor agarra o capítulo anterior e segue, paulatinamente, num contributo para a quarentena. Em cada dia, também uma obra nova, de artistas plásticos de diferentes gerações e abordagens", explica Ana Margarida Carvalho, a escritora que teve a ideia para este "Bode Inspiratório", uma história que vai crescendo todos os dias no Facebook. O final é, como na vida real, imprevisível.
Impossibilitado de sair de casa, como quase todos nós, o músico dos Queen tem-se mantido ativo nas redes sociais, não só "conversando" mas também dando "micro-concertos" terapêuticos. Um destes dias, ensinou a audiência a tocar, passo a passo, o famoso solo de Bohemian Rhapsody. No final, May admite que a aula espontânea acabou por ficar demasiado longa (tem quase nove minutos) o que acaba por ser uma vantagem para todos os que têm guitarras em casa e querem mesmo aprender a tocar um dos mais famosos temas dos Queen, um clássico de 1975, editado no álbum A Night at the Opera: