Uma espargata na sala e Octavia Spencer na televisão
Filha de escravos, órfã aos sete anos, casada aos 14 e viúva e com uma filha pequena aos 20, Sarah Breedlove, mais conhecida por Madam C.J. Walker, por causa do nome do segundo marido, Charles Joseph Walker, acabaria por se tornar a primeira empresária e milionária negra dos EUA. Agora, a história desta mulher, que viveu entre 1867 e 1919, é interpretada pela atriz Octavia Spencer na série Madam C.J. Walker: Uma Vida Empreendedora, uma das novidades de março na Netflix. Sarah Breedlove trabalhou muito mas conseguiu criar uma marca de cosméticos dirigidos aos negros (cremes de beleza, champôs, tónicos capilares, etc.). Além disso, através da sua atividade como empresária, Breedlove inspirou outras mulheres negras a lançarem os seus próprios negócios e a tornarem-se financeiramente responsáveis e independentes. Uma inspiração para os dias difíceis que vivemos.
Por exemplo, como faz Andreia Mota, desviando móveis, colocando um colchão no meio da sala e improvisando uma barra junto à janela. Todos os dias, a Companhia Nacional de Bailado (CNB) mostra nas suas redes sociais como alguns dos seus bailarinos continuam a praticar e a manter-se em forma mesmo em casa. Esta é apenas uma das propostas do programa #FicarEmCasaNaNossaCompanhia. Ao longo da quarentena, a CNB vai disponibilizar online, semanalmente, vídeos de alguns dos espetáculos do seu repertório, além de pequenos documentários que nos mostram os bastidores e outras curiosidades:
O concerto aconteceu em livestream no Instagram de James Blake na segunda-feira e, portanto, já não está disponível lá, mas se procurarem vão encontrar algumas gravações pela internet. Na sala, ao piano, com a mulher, Jameela Jamil por perto, o músico inglês interpretou alguns temas seus e covers de Billie Eilish (When the party's over), Frank Ocean (Godspeed), Joni Mitchell (A Case of You), Feist (The Limit to Your Love), entre outras. Quem assistiu (e foram muitos milhares) sentiu que foi um momento especial. Sobretudo quando ele fez uma versão bastante emotiva de No Surprises, dos Radiohead. "Nunca tinha feito isso antes", desculpou-se, entre risos. "Tentei ontem à noite e pensei: agora vou tocar isto em frente de 26 mil pessoas. Desculpa, Thom", disse, dirigindo-se a Thom Yorke, dos Radiohead. Estás perdoado, James.