'Speed dating' literário: Bertrand refuta acusação de plágio

Livreiros consideram "grave e difamatória" a afirmação de que teriam plagiado iniciativa com escritores. E garantem que a proposta que lhes foi feita por uma cooperativa não incluía "qualquer proposta" de um encontro destes.
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A Bertrand Livreiros refuta categoricamente a acusação de plágio no "speed dating com escritores", uma iniciativa que vai realizar no próximo dia 22 de abril, feita pela cooperativa Bairro dos Livros.

Numa resposta enviada ao DN, na sequência de uma primeira notícia a dar conta da acusação, a Direção Comercial e de Marketing da Livraria Bertrand garante que "é falso que a empresa Bairro dos Livros tenha apresentado à Livraria Bertrand qualquer proposta de realização de uma ação de speed dating literário".

Segundo o Bairro dos Livros, esta cooperativa tinha apresentado à Bertrand, "há uns anos", "uma proposta confidencial" que a livraria teria rejeitado. Do lado da Livraria Bertrand, a resposta é taxativa: "Embora tenham sido, de facto, apresentadas pelo Bairro dos Livros propostas para uma colaboração com a Livraria Bertrand, não se encontra entre elas a do speed dating literário."

Para os responsáveis da empresa, "a acusação de que a Livraria Bertrand plagiou essa ideia é grave e difamatória do bom nome da Livraria Bertrand". Por um lado, afirma a Direção Comercial e de Marketing, "porque não existe plágio de ideias", por outro, "porque mesmo que existisse, esse plágio só poderia ser invocado se a ideia plagiada fosse original, o que não acontece, como já demonstrámos publicamente".

A Bertrand refere-se neste ponto a duas iniciativas no estrangeiro, que o DN também noticiou no referido artigo, ambas realizadas em 2012, e cujos links os responsáveis da livraria já tinham disponibilizado na página do seu Facebook, em resposta a uma primeira acusação de plágio.

Para a Direção Comercial e de Marketing, "a Livraria Bertrand não se tentou apropriar da autoria do conceito, mas apenas se limitou a utilizar uma designação que no nosso setor já é considerada como vulgar". Na página do Facebook da Bertrand, nos comentários a esta iniciativa, sucedem-se as críticas ao alegado plágio agora negado.

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