Seguradora duvida de stress pós-traumático de Jagger

Rolling Stones querem oito milhões de libras por cancelamento de digressão devido ao suicídio da namorada do vocalista.
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O suicídio da estilista L"Wren Scott foi uma morte imprevista? Após esta morte, Mick Jagger sofreu de stress pós-traumático que o impediu de cumprir sete concertos dos Rolling Stones agendados para a Austrália e Nova Zelândia? Estas são as perguntas-chave que juízes de Nova Iorque e do Utah têm de esclarecer a pedido da companhia de seguros da banda britânica que ativou o pedido de apólice, cifrado em oito milhões de libras (cerca de 9,2 milhões de euros) por cancelamento de concertos.

L"Wren Scott, 49 anos, era um dos vários elementos da família Jagger que estava inscrito na apólice de seguros feita pela banda para cobrir um eventual cancelamento da digressão por morte "imprevista" de alguma dessas pessoas. Na lista estavam, para além de L"Wren Scott, as ex-mulheres Bianca Jagger e Jerry Hall, os sete filhos, quatro netos, um bisneto e várias ex-namoradas do cantor.

Quando os Rolling Stones acionaram a apólice para receber oito milhões de libras (metade do valor total) a companhia de seguros, da qual fazem parte a Cathedral Capital e Talbot 2002, informou que o suicídio da namorada de Jagger não se enquadrava no item de "mortes imprevistas", considerando que "o suicídio foi um ato intencional, não foi repentino, imprevisível ou fora de controlo".

Os advogados da mesma entidade questionam as justificações dadas pela banda para o cancelamento dos concertos, vincando que a saúde mental de Mick Jagger nunca foi atestada por um psiquiatra qualificado nem tão-pouco diagnosticado com stress pós-traumático.

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