Presidente do Equador reduz salário em 50% enquanto durar a pandemia

Lenín Moreno fez a revelação na conta de Twitter. A medida irá abranger os outros membros do edifício governativo equatoriano.
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Lenín Moreno, presidente do Equador, anunciou este domingo uma medida inédita através da sua conta de Twitter. O governante daquele país da América do Sul assumiu que está disponível para reduzir 50% do seu salário, enquanto durar a pandemia de coronavírus.

No entanto, Lenín Moreno foi mesmo mais longe no seu anúncio, pois todos os elementos do gabinete governativo - vice-presidente, ministros, vice-ministros, governadores e membros da Assembleia Nacional - terão também uma redução de 50% dos respetivos salários.

Uma medida de poupança em tempo de crise, que irá ter impacto no peso da máquina do estado, uma vez que o Equador tem 24 governadores e 137 deputados na Assembleia Nacional.

Refira-se que Lenín Moreno, de 67 anos, esteve indicado para o prémio Nobel da Paz em 2012 pela defesa das pessoas com deficiência. Um tema para o qual ficou bastante sensível depois de a 3 de janeiro de 1998 ter sido vítima de um disparo à queima-roupa, durante um assalto a uma padaria, que lhe tirou a mobilidade nas duas pernas. A partir desse momento passou a deslocar-se em cadeira de rodas.

De acordo com os dados da Universidade Johns Hopkins, o Equador tem 7466 casos de covid-19 e 333 mortos.

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