A resposta da PGR a uma questão colocada pela agência Lusa surge na sequência de notícias publicadas hoje na imprensa sobre alegadas fugas de informação no processo que levou quinta-feira à detenção do advogado e ex-líder parlamentar do PSD Duarte Lima, no âmbito do caso relacionado com a compra de terrenos em Oeiras com verbas cedidas pelo BPN, num valor superior a 43 milhões de euros..O 'Correio da Manhã' escreve hoje que Duarte Lima foi avisado das buscas à sua casa/escritório e da sua detenção, pelo que não se mostrou surpreendido com a presença de elementos da Polícia Judiciária na sua residência, na Rua Visconde de Valmor, em Lisboa..A revista 'Sábado' divulgou a 3 de Novembro que os procuradores (do Departamento Central de Investigação e Acção Penal) se preparavam para deter Duarte Lima por uma alegada burla de milhões de euros ao BPN..A 'Sábado' explicava ainda que Duarte Lima era "vigiado há meses pelo Ministério Público"..Duarte Lima, constituído arguido e detido na quinta-feira por suspeitas de burla qualificada, fraude fiscal qualificada e branqueamento de capitais, é ouvido hoje no Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC) pelo juiz Carlos Alexandre..Foi também detido nesta investigação Pedro Lima, filho do ex-deputado social-democrata..Num outro processo no Brasil, Duarte Lima é acusado pelas autoridades locais de ter morto a tiro a sua cliente Rosalina Ribeiro, companheira do milionário português Lúcio Tomé Feteira, já felecido. .O móbil do crime seria o dinheiro que Duarte Lima tinha na sua conta bancária na qualidade de mandatário de Rosalina Ribeiro.