Primeiro-sargento paraquedista morre num exercício em Beja
Um primeiro-sargento português de 34 anos morreu esta sexta-feira na Base Aérea Nº 11, em Beja, durante o exercício multinacional Real Thaw 2019 da Força Aérea.
Segundo o Exército, "o sistema de paraquedas não funcionou devidamente" durante a execução do salto de queda livre operacional, tendo resultado na queda do militar dentro do perímetro da base aérea.
O Exército, que disponibilizou apoio psicológico à família, encontra-se agora a realizar o processo de averiguações para apurar as circunstâncias em que ocorreu este acidente.
O Real Thaw 2019 iniciou-se no dia 22 deste mês e prolonga-se até 04 de outubro, envolvendo militares da Força Aérea, Marinha e Exército e de países como a Dinamarca, Espanha, França, Holanda, EUA e NATO.
No total estão envolvidos 600 participantes e 21 aeronaves. O principal objetivo do evento é avaliar e certificar a capacidade operacional da Força Aérea, proporcionando treino conjunto (vários ramos) e combinado (diferentes países) multinacional.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, apresentou "as mais sentidas condolências" à família do militar.
"Foi com enorme consternação que tomei conhecimento do falecimento de um militar do Regimento de Paraquedistas. Associo-me a este grande desgosto, apresentando as minhas mais sentidas condolências aos familiares deste militar do Exército, que pereceu ao serviço de Portugal", pode ler-se numa nota de Marcelo Rebelo Sousa no site da Presidência.
"Quero igualmente manifestar o meu pesar e solidariedade a todos aqueles que sentem com maior dor a perda súbita deste seu camarada e amigo, em particular todos os paraquedistas", conclui a nota do Presidente da República, também Comandante Supremo das Forças Armadas.
O Ministro da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho, também endereçou condolências "à família enlutada, ao Exército, à família militar e aos amigos".