Ouvida testemunha no caso da morte de Rosalina Ribeiro
A testemunha interrogada, Arlindo Gomes Guedes, foi chamada a pedido dos advogados de defesa do arguido.
Nas suas declarações, Arlindo Guedes confirmou que conhecia a vítima e que seu primeiro contacto com a portuguesa ocorreu em função de seu interesse em adquirir parte da Fazenda Pedra Grande, no Brasil, da qual Rosalina era uma das herdeiras.
No entanto, o negócio não chegou a ser realizado, segundo informou.
A testemunha opera no ramo de exploração de areia e já possui atividades no terreno da Fazenda Pedra Grande, através de um contrato de arrendamento de terras.
O Ministério Público brasileiro não apresentou perguntas à testemunha portuguesa.
A próxima audiência de instrução ocorrerá a 24 de outubro, com a audição de mais uma testemunha da defesa, desta vez em Belo Horizonte, capital de Minas Gerais.
Em seguida, a previsão é de que uma nova audiência de instrução e julgamento seja marcada na Comarca de Saquarema, onde ocorreu o homicídio, para que o juiz decida se pronunciará, ou não, [levar ou não a julgamento] o arguido.
Caso seja pronunciado, Duarte Lima será julgado por um júri popular sob a acusação de homicídio triplamente qualificado.
Caso o julgamento avançe, a antigo político português será julgado à revelia, uma vez que não foi extraditado para o Brasil e está detido em prisão domiciliária em Portugal, ao abrigo de um outro processo que está a correr na justiça portuguesa, relacionado com um empréstimo pedido ao banco BPN para compra de terrenos em Oeiras.