Jorge Gabriel em quarentena: "Estou calmo e a cumprir as normas"

Jorge Gabriel esteve de férias no Porto Santo, Madeira. Regressou no domingo para fazer o programa da RTP <em>Jardins Históricos</em>, que se estreou nesta segunda-feira. Soube depois que esteve em contacto com uma pessoa infetada com o novo coronavírus e está fechado em casa até 6 de setembro. A mulher e as duas filhas estão infetadas.
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O apresentador das manhãs da RTP tem casa em Porto Santo, no arquipélago da Madeira, onde habitualmente passa as férias e onde esteve com vários amigos neste verão, naquela que foi batizada de "praia dourada".

Passou com a mulher e os três filhos um mês na ilha, tendo regressado no domingo ao continente para trabalhar. A mulher e os três filhos, de 20, 17 e 3 anos, respetivamente, continuam em Porto Santo. Fizeram testes na terça-feira, que se revelaram positivos no caso da mulher e das duas filhas. O teste ao filho mais novo, um menino de 3 anos, deu negativo. Jorge Gabriel fez o teste na segunda-feira e deu negativo.

Jorge Gabriel é um dos apresentadores do programa Jardins Históricos que se estreou na segunda-feira com o Parque do Bonfim, em Setúbal. No final da transmissão em direto, foi contactado pelo Centro de Saúde de Cascais por ter estado com uma pessoa infetada com o SARS-CoV-2. Está desde esta terça-feira em quarentena, tal como toda a família, período que termina a 6 de setembro. Além disso, fez o teste para saber se tinha a doença e que deu negativo.

Quando é que iniciou a quarentena?
Ontem, terça-feira. Fui passar férias ao Porto Santo, regressei a Lisboa no domingo e, na segunda-feira, fui trabalhar para Setúbal. Fui depois contactado por um médico do Centro de Saúde de Cascais que me disse que eu tinha estado em contacto com uma pessoa infetada e que tinha de ficar em quarentena. Fiz um teste após o programa e deu negativo.

A pessoa que está infetada é muito próxima?
É uma pessoa que vejo todos os anos no Porto Santo, faz parte dos amigos do Porto Santo e essa pessoa vive em Cascais.

Tinha sintomas?
Tinha alguns sintomas, que se terão agravado quando chegou. Foi ao centro de saúde, fez o teste e disseram-lhe que estava positivo.

Sabe quantas pessoas estarão de quarentena devido a esse caso?
Todas as pessoas que estiveram um contacto mais próximo, não sei quantas serão. Eu e a minha família somos das pessoas contactadas. A minha família continua no Porto Santo, temos casa na Calheta. Estão fechados em casa, como eu estou fechado na casa de Lisboa.

Como é que está a gerir a situação, nomeadamente a nível dos mantimentos?
Tranquilamente. Estou a gerir com aquilo que tenho em casa e, se precisar de alguma coisa, tenho uma série de pessoas que se ofereceram para fazer compras.

Está preocupado, apreensivo?
Não estou nada apreensivo, estou tranquilo, sei que as autoridades de saúde fazem o seu melhor. Está toda a gente assintomática, a minha família está assintomática, eu estou assintomático. Estou calmo e a cumprir as normas tal e qual como eu e a minha família fazemos desde que começou a pandemia, sempre tivemos cuidados.

Não saíam de casa?
A minha família esteve praticamente quatro a cinco meses sem sair de casa, só eu é que fui trabalhar.

Como é que ocupa o tempo?
É muito recente, mas tenho estado à volta da Netflix, do computador, dos canais de televisão normais, da leitura. Tenho o livro do José Tolentino Mendonça O Que É Amar Um País e, se for preciso, fazem-se encomendas online. Vim das férias, queria trabalhar, estava com muito gosto no que estava a fazer, mas paciência. É a vida.

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