O ministro das Finanças garantiu, em entrevista à Antena 1 e Jornal de Negócios que "enquanto tivermos a pandemia e a atividade económica estiver condicionada os apoios mantêm-se, custe o que custar". João Leão sublinhou que a evolução do desemprego e do emprego "um comportamento muito melhor do que era esperado", o que "mostrou o sucesso das medidas" adotadas pelo governo..Citaçãocitacao"Enquanto tivermos a pandemia e a atividade económica estiver condicionada os apoios mantêm-se, custe o que custar".João Leão admitiu que as moratórias aos empréstimos bancários sejam prolongadas além de setembro, mas de ma forma "mais seletiva". O governante não se comprometeu com a meta de 4,1% decrescimento económico, mas projetou um cenário muito otimista para a segunda metade do ano. "Portugal vai ter um crescimento bastante robusto, mas essencialmente no segundo semestre do ano, a partir do verão", disse..O titular da pasta das Finanças assumiu também que os 1200 milhões de euros injetados na TAP não vão ser suficientes. "É preciso montantes adicionais, mas estão agora em análise", disse e recordou que já no Orçamento do Estado para 2021 estão contemplados ais 500 milhões de euros para a companhia aérea portuguesa. "Admito que o valor possa ter de ser reponderado porque neste momento a pandemia está a ter um impacto muito forte".