Há mais 974 novos casos. R(t) e incidência continuam a subir

Em dia com oito mortos por covid-19, estão agora 470 pessoas internadas devido à covid-19, segundo o boletim diário da Direção-Geral da Saúde. Das quais 76 estão em Unidades de Cuidados Intensivos.
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Portugal registou, em 24 horas, mais 470 casos de covid-19 e oito mortes, indica o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS). Relatório desta segunda-feira (15 de novembro) mostra que há agora 470 pessoas internados devido à infeção por SARS-CoV-2, (mais cinco que ontem) dos quais76 em unidades de cuidados intensivos (mais uma pessoa que ontem).

O nível de incidência é agora de 156,5 a nível nacional e 155,3 no continente. O R(t) é de 1,16 a nível nacional e de 1,17 no continente. Valores superiores aos registados na última contagem destes dois indicadores.

Nas últimas 24 horas foi na zona centro do país que ocorreram o maior número de mortos (4), sendo que a zona com o maior número de novos casos é a região de Lisboa e Vale do Tejo com mais 382 casos nas últimas 24 horas.

Ao dia de hoje, Portugal tem 38 358 casos ativos da doença, indica ainda a DGS no dia em que os profissionais de saúde começaram a ser vacinados com a terceira dose da vacina contra a covid-19.

Quase 45 mil pessoas com 65 ou mais anos receberam, este fim de semana, a dose de reforço da vacina contra a infeção em Portugal, elevando para mais de meio milhão as doses administradas, anunciou a DGS.

Ainda de acordo com a DGS, "Portugal já administrou mais de meio milhão de doses de reforço e adicionais da vacina contra a covid- 19 e mais de um milhão e cem mil vacinas contra a gripe".

A modalidade "casa aberta" para pessoas com 80 ou mais anos, que funcionou este fim de semana para acelerar o processo de vacinação contra a covid-19 e a gripe, "mantém-se durante a semana".

Isto numa altura em que se regista um aumento do número de casos em Portugal, tal como acontece em outros países europeus. Ao DN, a médica pneumologista Raquel Duarte, que foi convidada pelo Governo para liderar a equipa que elaborou os planos desconfinamento, disse estar preocupada com "o relaxamento das medidas de proteção individual" a que se assiste.

"Não podemos chegar ao Natal com os casos a crescer a este ritmo. Porquê? Porque o Natal é inevitavelmente uma época em que temos um aumento grande de mobilidade e uma elevada concentração de pessoas, famílias e amigos, o que só por si pode gerar uma explosão de casos. Portanto, não podemos continuar a crescer assim até ao Natal. E a colocar-se um travão tem de ser antes do Natal", defendeu ​​​Raquel Duarte em entrevista ao DN.

Ainda no que se refere à evolução da pandemia, o último balanço feito pela agência de notícias AFP indica que a covid-19​​ ​​​​é responsável pelo menos 5 098 386 mortos em todo o mundo desde que foi notificado o primeiro caso na China no final de 2019.

Mais de 253 179 510 pessoas foram infetadas pelo novo coronavírus em todo o mundo até às 11:00 desta segunda-feira, indica a AFP, que se baseia em fontes oficiais.

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