Incidência, R(t) e internamentos aumentam em dia com 6 mortos
Portugal registou, em 24 horas, 568 novos casos de covid-19, segundo o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS). O relatório desta segunda-feira (8 de novembro) indica que morreram mais seis pessoas devido à infeção por SARS-CoV-2.
Os dados sobre a situação nos hospitais portugueses mostram que há agora 360 internados (ontem eram 341) , dos quais 63 (ontem eram 64) estão em unidades de cuidados intensivos.
Os dados desta segunda-feira revelam ainda que a incidência está hoje 116,9 a níve nacional e 116,4 no continente, uma subida faça aos últimos dados veiculados pela DGS na passada sexta-feira com 106,1 casos de infeção por SARS-CoV-2/ COVID-19 por 100 000 habitantes a nível nacional. E no continente o nível era de 105,6
Já o índice de transmissibilidade R(t) aumenta desde a passada sexta-feira, dia 5 de novembro. É agora de 1,08 (tanto a nível nacional como no continente) quando na sexta-feira era de 1,04 a nível nacional e 1,03 no continente
Dados da evolução da pandemia em Portugal no dia em que, segundo a DGS, "vai acelerar" o processo de vacinação contra a gripe e a dose de reforço da covid-19.
Em comunicado, a autoridade nacional de Saúde reafirma a importância da vacina contra a gripe e adianta que há 350 mil inoculações previstas para esta semana, numa altura em que já foram vacinadas 811 mil pessoas, das quais 271 mil em farmácias.
A informação da DGS surge depois da notícia do DN sobre as dificuldades e a confusão gerada sobre o processo de vacinação simultâneo da vacina contra a gripe e da dose de reforço anticovid.
Surge também depois de a diretora-geral da Saúde Graça Freitas ter apresentado uma nova versão do plano de vacinação, a qual inclui 1,5 milhões de pessoas elegíveis para a dose de reforço e não 2,5 milhões.
"Dos 1 500 000 utentes que estarão elegíveis para a dose de reforço até meados de dezembro, cerca de 840 000 encontram-se elegíveis à data de hoje, estando já vacinados aproximadamente 351 000, ou seja, 42%. Dos sobrantes, mais de 35 000 estão já agendados para os próximos dias", informa a DGS no comunicado.
Vários países da Europa registam um aumento no número diário de infeções. É disso exemplo a Alemanha, onde a taxa de incidência acumulada nos últimos sete dias atingiu esta segunda-feira um novo máximo desde o início de pandemia, com 201,1 casos de covid-19 por 100.000 habitantes, informou o Instituto Robert Koch.
O pico anterior era de 197,6 contágios por 100 mil habitantes, registado em 22 de dezembro de 2020, em plena segunda vaga da pandemia no país.
Nas últimas 24 horas, as autoridades sanitárias alemãs contabilizaram 15 513 novos casos e 33 mortos, elevando o total de casos ativos para 306 000.
A taxa de vacinação no país é inferior a 70%, o que levou as autoridades a apelaram à vacinação da população, nos últimos dias.
"Para os não vacinados, há um risco elevado de serem infetados nos próximos meses", advertiu o chefe do Instituto Robert Koch (RKI) de virologia, Lothar Wieler, na semana passada.
O estado da Saxónia tem a maior incidência acumulada na Alemanha, com 491,3 novas infeções por 100.000 habitantes, o dobro do resto do país, de acordo com os dados hoje atualizados.