F-16 foram "fundamentais" para aterragem de emergência de avião em Beja

Segundo o comandante da Base Aérea N.º 11 de Beja, o coronel Fernando Costa, os F-16 tiveram um papel fulcral porque escoltaram o avião e deram "todas as indicações" que permitiram à aeronave chegar à base
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A Força Aérea Portuguesa (FAP) considerou este domingo "fundamental" o papel dos seus dois F-16 para a aterragem de emergência do avião da Air Astana na Base Aérea de Beja, que foi o local escolhido por ser a "melhor solução".

"Seguramente tiveram um papel fundamental, fulcral em todo este desfecho", disse o coronel-piloto-aviador Fernando Costa, o comandante da Base Aérea (BA) N.º11, em Beja, onde o avião aterrou e cujas pistas são usadas pelo aeroporto da cidade.

Segundo o comandante, que falava numa conferência de imprensa, na BA11, os F-16 tiveram um papel fulcral porque escoltaram o avião e deram "todas as indicações" que permitiram à aeronave chegar à base porque, sem eles, "até teria dificuldade em poder aproximar-se da base e aterrar nas melhores condições".

"Fizeram algum papel psicológico"

Por outro lado, os F-16, "inclusivamente, acabaram por fazer algum papel psicológico em contacto permanente via rádio com o comandante da aeronave no sentido também de os acalmar" e para que a aterragem pudesse "chegar a bom porto", disse.

"Tudo isso foi facultado pelos F-16" da FAP, que estão em prontidão e têm uma capacidade de reação de 10 a 15 minutos, 24 horas por dia, 365 dias por ano, frisou Fernando Costa.

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