Clubes decidiram esperar indicações da UEFA e FIFA sobre o que fazer com o calendário, os contratos e os ordenados

Comissão Permanente alargou reunião a todos os emblemas da I e II Liga para discutir calendário, contratos e inscrição de jogadores.
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Os clubes portugueses vão esperar por indicações das instâncias internacionais, nomeadamente a FIFA e a UEFA em matérias como o calendário, os contratos e a inscrição de jogadores. "Os clubes voltaram a ser informados das reuniões de trabalho entre a FIFA, UEFA, a EL, a ECA e a FIFPRO, onde estão a ser discutidas as linhas orientadoras do futebol europeu para o que resta da época desportiva. Assuntos como o período de inscrições, os contratos dos jogadores, questões de licenciamento estão, também, a ser analisadas pelos organismos internacionais, para orientação das Ligas", informou a Liga, após mais uma reunião da Comissão Permanente de Calendários.

Com o campeonato parado desde o dia 12 de março e sem saber quando se retomará a competição os emblemas nacionais acham mais sensato esperar por indicações dor órgão internacionais que regem o futebol para decidir o que fazer quando o estado de emergência for levantado e se puder jogar futebol. Quando se jogam as jornadas que faltam? Como se decreta o campeão se o campeonato não for retomado? Como fica a questão dos ordenados do jogadores - Joaquim Evangelista do Sindicato de Jogadores admitiu ao DN que os atletas estão disponíveis para cortes - e os contratos que acabam a 30 de junho? Estas são alguns dos dilemas.

A reunião por videoconferência foi alargada a todos os clubes da I e II Liga, que acordaram manter o isolamento social: "Recomendação a todas as equipas para a suspensão dos treinos, nomeadamente numa altura em que o país se encontra em estado de emergência. O Futebol permanecerá em isolamento social, para que se mantenha como exemplo para a Sociedade."

A Comissão continuará a acompanhar a situação, recorrendo aos entendimentos dos diversos departamentos médicos bem como às indicações dadas pela Direção-Geral de Saúde e Governo e voltará a reunir para a semana.

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