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"As gerações futuras desapareceram dos nossos radares e vivem numa clandestinidade estranha"
O antigo ministro da Cultura acaba de lançar o livro <em>Sem Retorno</em>, em que defende que o "fascínio com o ilimitado conduz as sociedades ao colapso". Dá exemplos de já se ter atingido ponto do não retorno da civilização que se tem vindo a construir e que alimentam este paradigma: "O do ilimitado no crescimento, na dívida, nos direitos, no consumo e na própria vida".