Os arguidos não estiveram em tribunal para ouvir o acórdão que os absolveu dos crimes sexuais e lenocínio da casa de Elvas. Gertrudes Nunes, proprietária da habitação, é desta forma absolvida pela segunda vez..A convicção do Tribunal foi a de que os abusos ocorreram mas a apreciação da prova passou a ser diferente. Tal como Gertrudes também Hugo Marçal não cumprirá qualquer pena de prisão. No seu caso porque a vítima assumiu que mentiu quando no primeiro julgamento disse que foi abusada, o que fragilizou a convicção do Tribunal..Em relação a Carlos Cruz, o assistente, com a nova data dos factos que entretanto foi apontada, deixou de ser considerado menor, fazendo com que o fato em apreciação podesse ser criminalizado..O processo reporta-se aos crimes sexuais alegadamente cometidos na casa de Elvas, uma parte que foi separada do processo anterior e mandada de novo a julgamento pela Relação de Lisboa.