Mais pessoas internadas e em cuidados intensivos
Foram registados mais 3162 casos de covid-19 em Portugal nas últimas 24 horas, indica o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS), elevando para mais de 905 651 mil o número total de infetados confirmados desde o início da pandemia.
Relatório diário deste sábado (10 de julho) refere também que seis pessoas morreram devido à infeção por SARS-CoV-2. O número de internados volta a subir. São agora 632 (mais 15 do que na sexta-feira), dos quais 144 estão em unidade de cuidados intensivos (mais três).
Há neste momento mais 683 casos ativos, num universo de 44 006, mas as pessoas recuperadas da doença são 2 473, para um total de 844 497.
A região de Lisboa e Vale do Tejo mantém a tendência de concentrar o maior número de novos casos de covid-19. Este sábado foram 1407 e três mortos. Mas a região norte já se aproxima dos mesmos valores, com 1047 novas infeções, embora sem mortos a registar.
A região centro apenas com 251 casos, registou um morto, e a do Algarve com 320, dois óbitos. A do Alentejo teve mais 75 novos casos e nenhum morto. A região autónoma dos Açores tem mais 53 pessoas infetadas e a da Madeira apenas nove.
A Agência Europeia de Medicamentos (EMA) disse este sábado que as vacinas da Pfizer e da Moderna poderão estar associadas a ocorrências raras de inflamações no coração, após analisar 321 casos já vacinados contra o SARS-CoV-2.
A miocardite e pericardite são doenças inflamatórias do coração, apresentando sintomas como a falta de ar, palpitações e dores no peito.
O Comité de Avaliação do Risco em Farmacovigilância (PRAC) estudou 145 casos de miocardite e 138 casos de pericardite, após serem inoculados com a vacina da Pfizer, tendo analisado apenas 19 casos de cada inflamação, dos vacinados com a Moderna.
Até ao final de maio, cerca de 177 milhões de doses da vacina da Pfizer e 20 milhões doses da Moderna haviam sido administradas Espaço Económico Europeu (EEE).
Os restaurantes em concelhos de risco elevado ou muito elevado vão passar a ter de exigir certificado digital ou teste negativo à covid-19 a partir das 15:30 deste sábado para refeições no interior dos estabelecimentos.
A medida, aprovada em Conselho de Ministros na quinta-feira, aplica-se apenas às mesas no interior dos restaurantes, segundo referiu na altura a ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, sendo o certificado digital ou o teste negativo exigido a partir das 19:00 de sexta-feira e aos fins de semana e feriados.
A medida aplica-se apenas ao fornecimento de refeições no interior dos restaurantes, deixando de fora as pastelarias e cafés, assim como as refeições servidas em esplanadas.
São quatro as tipologias de testes aceites: os PCR e antigénio com resultado laboratorial (contemplados no certificado digital covid-19) e também os autotestes feitos presencialmente (à entrada do estabelecimento) ou perante um profissional de saúde (nas farmácias, por exemplo).
O Governo britânico planeia emitir a partir de setembro certificados de vacinação contra a covid-19 em Inglaterra, que serão necessários para entrar em bares e restaurantes, para evitar uma outra onda do novo coronavírus, segundo a imprensa local.
Segundo o The Times, o executivo britânico acredita que a emissão desse documento estimulará os jovens a completarem a sua vacinação, levando em consideração que aqueles que não se vacinam estão a aumentar o contágio da variante delta, que predomina atualmente no Reino Unido.
De acordo com o jornal, o Governo decidiu não emitir o certificado este mês porque discriminaria os mais jovens que ainda não receberam a segunda dose da vacina.