Yoga, o lado B da fadista Cuca Roseta

O yoga na vida de Cuca Roseta não foi amor à primeira vista. Quando experimentou não gostou. Tinha 20 anos, praticava taekwondo - o que continua a fazer - e não gostou de uma certa "inação" do yoga.

Mas, há cerca sete anos, e levada pela irmã, descobriu o yoga ashtanga que é "mais físico e faz-se constantemente em movimento". E desde então não parou. Este é o lado B da fadista Cuca Roseta que diz, meio a brincar, que todos os dias depois de acordar faz yoga e "só depois começo a viver".


"Fazer yoga todos os dias torna-me mais criativa, mais inspirada, muda tudo", conta a fadista que acrescenta: "A nossa mente está constantemente a mil, o papel do yoga é acalmar-nos nesta loucura que vivemos todos os dias". Como curiosidade, e apenas isso, Cuca Roseta usa a sua voz para cantar mantras (um ritual recitado ou cantado repetidamente). E até já tem feito alguns pequenos concertos especializados. Mas, ressalva, não mistura "o fado com os mantras, são coisas diferentes". Ainda antes da covid-19 os concertos resultaram bem e teve convites para ir cantar a festivais de música espiritual: "Adoro, mas não vejo isso como carreira."

Conselhos para quem olha para o yoga com curiosidade? A fadista é perentória: o yoga é para qualquer pessoa de qualquer idade, não é só para pessoas que tenham flexibilidade. "Mas esse também não é o objetivo, é sim algo mais interior e espiritual. Experimentem, o yoga faz-nos sentir bem!", sublinha.



filipe.gil@dn.pt

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