Vice-presidente de Vila Nova de Gaia ilibado da morte de criança de 5 anos
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Vice-presidente de Vila Nova de Gaia ilibado da morte de criança de 5 anos

A procuradora considerou que o então vereador da Câmara de Gaia não tinha forma de evitar o acidente.
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O Ministério Público (MP) arquivou o processo em que José Guilherme Aguiar, vice-presidente da Câmara de Vila Nova de Gaia, do executivo que cessa agora funções, estava a ser investigado pela morte de um menino de 5 anos, na sequência de um atropelamento ocorrido em 2022, avança este domingo, 26 de outubro, o Correio da Manhã.

A procuradora considerou, segundo escreve o CM, que o então vereador da Câmara de Gaia não tinha forma de evitar o acidente e que a avó da criança "violou o dever especial de cuidado que lhe incumbia, pois ele encontrava-se ao seu cuidado". A avó terá de entregar 800 euros à Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental. Por não ter antecedentes criminais, beneficia da suspensão provisória do processo, diz o CM.

A procuradora refere que o autarca seguia a 11 km/h. O menor ter-se-á desquilibrado após sair a correr de uma mercearia, tendo tombado para a estrada.

Segundo revelou na altura fonte da autarquia, o vereador ficou "em estado de choque e teve de ser assistido" pela equipa do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM).

A mãe da criança contesta a decisão e pediu abertura da instrução, tendo o processo seguido para o Tribunal de Instrução Ciminal do Porto, segundo o CM.

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Guilherme Aguiar dirigia carro que atropelou mortalmente menino de cinco anos em Vila Nova de Gaia

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